Tostão se comove e fala que Palhinha foi seu grande substituto no Cruzeiro

A morte de Palhinha deixou uma lacuna no coração dos torcedores do Cruzeiro. Grande nome da história do clube, ele será lembrado para sempre com carinho e admiração tanto pela torcida quanto pelos seus ex-companheiros, incluindo Tostão, ídolo celeste. 

Tostão e Palhinha foram companheiros de equipe no Cruzeiro entre 1968 e 1972, período em que construíram uma parceria de sucesso no ataque do clube. Quando Tostão se transferiu para o Vasco em 1972, Palhinha assumiu o protagonismo que lhe era guardado.

Tostão relembra parceria com Palhinha

Em entrevista ao Itatiaia, Tostão relembrou a trajetória de Palhinha desde seus primeiros passos no futebol do Barreiro, bairro de Belo Horizonte. Ele descreveu o ex-companheiro como uma grande revelação, um jogador espetacular desde o início. 

“Ele chegou ao Cruzeiro novinho e era um espetáculo de jogador desde o início. Muito rápido, driblador, artilheiro. Lembro que ele botou pressão em mim para ser titular”, disse.

Tostão também comentou sobre a sua despedida do Cruzeiro. De acordo com o ídolo, a sua ida para o Vasco foi positiva para o clube, que deu mais espaço e protagonismo para Palhinha mostrar todo o seu talento dentro de campo. 

“Com a minha saída, ele se tornou titular e deslanchou de vez. Acho que a minha saída ajudou, pois o Cruzeiro já queria dar mais espaço para ele. Ele era muito talentoso, tinha velocidade, sabia driblar e fazia muitos gols. Palhinha foi meu grande substituto no Cruzeiro naquela troca de gerações”, disse Tostão.

Sem sombra de dúvidas, a maior conquista de Palhinha com o Cruzeiro foi o título da Libertadores de 1976. Naquela edição do torneio, ele marcou impressionantes 13 gols em dez partidas.

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