Técnico que criticou o Cruzeiro de Paulo Pezzolano é demitido de rival da Série B 2022

Se, por um lado, Pezzolano segue a todo vapor com o Cruzeiro, alguns clubes da Série B do Brasileirão buscam alternativas para escapar do rebaixamento. É o caso do Brusque, que anunciou o desligamento do técnico Luan Carlos, de 30 anos, após 20 partidas pela equipe. 

Anunciado pelo time de Santa Catarina em 16 de maio, Lucas Carlos comandou o Brusque em 20 oportunidades. Ao todo, foram apenas cinco vitórias, seis empates e nove derrotas, isto é, um aproveitamento baixo, de 35%. Pode-se dizer que a situação piorou no segundo turno. 

O Brusque terminou a primeira fase da Série B do Campeonato Brasileiro com 22 pontos, na 12ª colocação. Neste returno, após oito rodadas, o clube somou apenas seis pontos e caiu para a 16ª posição na tabela e, hoje, é o primeiro time fora da zona de rebaixamento. 

A demissão foi confirmada pela diretoria após a derrota para o Tombense, por 1 a 0, pela 27ª rodada da competição. Com o revés, o Brusque se manteve com 28 pontos, a mesma pontuação do Vila Nova, que abre o grupo dos quatro últimos colocados nesta Série B. 

Para piorar a situação do clube catarinense, o Brusque vem de uma péssima sequência no campeonato. Dos últimos cinco jogos que disputou, a equipe perdeu quatro e venceu apenas um, ou seja, conquistou três pontos dos 15 que estavam em jogo. 

A polêmica de Luan Carlos com o Cruzeiro

No início do segundo turno desta Série B, o Cruzeiro encarou o Brusque, na 21ª rodada do torneio, em Santa Catarina. A partida terminou empatada em 0 a 0, porém, nos instantes finais, o time da casa teve a chance de inaugurar o placar e sacramentar a vitória. 

Nos acréscimos do segundo tempo, o árbitro da partida assinalou um pênalti a favor do Brusque. No lance, a bola bateu na mão do zagueiro Lucas Oliveira, do Cruzeiro. Na cobrança, o jogador do Brusque mandou a redonda para o fundo das redes. Contudo, o gol foi anulado.

O VAR acusou que, no momento da cobrança, o jogador do Brusque havia dado dois toques na bola. Inconformado com a decisão, em entrevista concedida após o jogo, Luan Carlos, que se mostrou um exímio desconhecedor da regra, indagou: “se fosse com o Cruzeiro iria voltar?”.

Eis o que diz a regra: “O executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos), antes que esta tenha tocado a outro jogador, será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta”.

O técnico do Brusque comentou ainda sobre as reclamações do Cruzeiro a respeito do gramado do estádio. De acordo com Luan Carlos, se o clube estrelado não quisesse enfrentar estas condições de jogo, não deveria ter sido rebaixado para a Série B do Brasileirão.

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