Pedro Martins diz que não existe mágica e critica dirigentes do futebol brasileiro

Em entrevista na noite desta terça-feira ao jornalista Jorge Nicola, o diretor executivo de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins, abordou diversos assuntos de grande interesse da torcida celeste. Entre eles, criticou dirigentes do futebol brasileiro e explicou como funciona a gestão do clube. 

“Normalmente dirigentes no futebol brasileiro, eles querem satisfazer os anseios da opinião pública e satisfazer os anseios do torcedor de maneira imediata. No Cruzeiro, a gente acredita que isso vai ser feito, mas através de medidas duras, complicadas no início pra que a gente consiga dentro de 3, 4, 5 anos colocar o Cruzeiro no lugar que ele merece, principalmente porque não existe mágica. A gente acredita em gestão”, disse Pedro Martins.

Desde a implantação da SAF no Cruzeiro, a nova gestão vem abordando diversos temas com bastante transparência e cautela. O modelo de negócio adotado por Ronaldo e sua equipe se baseia em atitudes estratégicas e mudanças na cultura organizacional. Ao longo da entrevista, Pedro Martins revelou que ficou espantado com a mentalidade interna do clube quando assumiu o cargo. 

Diretor do Cruzeiro ficou indignado

O diretor executivo de futebol do Cruzeiro disse que foi preciso uma mudança de pensamento para que as coisas pudessem acontecer. Ao jornalista Jorge Nicola ele revelou que ficava indignado quando ouvia que o clube voltaria à elite somente pelo fato de ser grande.

“Eu escutei de mais de uma pessoa que o Cruzeiro ia voltar para a Série A. As pessoas falavam: ‘Fica tranquilo! O Cruzeiro vai voltar para a Série A. O clube é grande demais’. Sendo que estava no terceiro ano da Série B. Como você encontra gente dentro da instituição pensando dessa maneira?”, questionou Martins, indignado.

Vale ressaltar que entre as grandes alterações realizadas pela SAF cruzeirense, a política de ‘pés no chão’ ainda prevalece. Pedro Martins bem lembrou que o clube tem muitas dívidas contraídas das gestões anteriores e que é preciso ter cautela e paciência para que as coisas voltem a acontecer.

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