Membro da Galoucura é condenado após mandar torcedor do Cruzeiro para o hospital
A Justiça de Minas Gerais condenou dois dos cinco integrantes da torcida organizada do Atlético, a Galoucura, nesta quinta-feira (30). Os criminosos foram acusados de tentativa de homicídio contra um torcedor do Cruzeiro no dia 4 de março de 2018. Um deles foi sentenciado a 11 anos de prisão. Na época, houve uma briga generalizada envolvendo 18 torcedores dos rivais.
Um torcedor foi levado inconsciente para o Hospital Pronto-Socorro João XXIII. Aos 30 anos, o homem foi agredido com pauladas, chutes e socos entre a Avenida Amazonas e a Rua Cura D’Ars, no bairro Prado, em Belo Horizonte. A vítima precisou passar por diversas cirurgias, conforme divulgou a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) na ocasião. A justificativa para as agressões foi uma provocação entre os torcedores adversários.
A juíza Fabiana Cardoso Gomes disse que o agressor já está preso desde agosto de 2020 e que ainda tem direito à progressão do crime. No entanto, ela permitiu que o criminoso possa aguardar o processo de recurso em liberdade provisória, ou seja, será determinada a expedição de um alvará de soltura.
Justiça condena agressores de torcedor do Cruzeiro
Já o outro condenado teve sua pena modificada. Anteriormente, ele havia sido indiciado no crime de tentativa de homicídio, mas passou para lesão corporal leve, promoção de tumulto e incitação à violência. Agora, o agressor terá que cumprir pena de 1 ano e 4 meses de prisão em regime semiaberto, que foi convertido para aberto por conta do tempo que o acusado já esteve preso. Os outros três agressores do torcedor cruzeirense também chegaram a cumprir penas, mas já foram soltos.
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