João Paulo, meia do Cruzeiro, comenta sobre violência em clássicos no Brasil

Um dos principais reforços para a temporada de 2022, o meia João Paulo, do Cruzeiro, aproveitou entrevista coletiva para falar sobre os recentes casos de violência relacionados ao futebol. Recentemente, as equipes do Náutico, Grêmio e Bahia, sofreram ataques de torcidas adversárias.

O goleiro do Bahia, Danilo Fernandes, teve seu rosto atingido por uma pedra arremessada no ônibus do clube. O mesmo aconteceu com Villasanti, o volante do Grêmio também foi atingido por uma pedrada e teve que ser hospitalizado, na ocasião, o GreNal foi adiado por consequência do episódio.

João Paulo convidou a torcida celeste para o clássico, mas ressaltou a importância da paz nos estádios.

“Futebol é dentro de campo, aquela rivalidade sadia. A gente espera que seja isso que aconteça aqui no domingo. Cada torcida torcendo pro seu clube, para não acontecer violência, porque isso não é bom pra ninguém”.

Briga entre Cruzeiro e Atlético

Na terça-feira, dia 1 de fevereiro, o Brasil venceu em Belo Horizonte, no Estádio Mineirão, a seleção do Paraguai em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2022.

Apesar da festa ao final da partida, o começo do confronto entre Brasil e Paraguai foi marcado por cenas de briga entre torcidas organizadas dos principais clubes de Belo Horizonte, Atlético e Cruzeiro.

Integrantes da Galoucura, maior organizada do Galo, e da Máfia Azul, do Cruzeiro, se encontraram nas arquibancadas de dentro do estádio e protagonizaram as cenas de violência.

Após ação da Polícia Militar presente no local, 21 torcedores foram presos, todos eles da Galoucura. O tenente-coronel Trant da PM de Minas Gerais, falou sobre o acontecimento.

“Temos 21 presos no momento aqui, todos integrantes da Galoucura, sendo que cinco deles já estão no crime de tentativa de homicídio, e o restante em rixa e provocações de tumulto.

Segundo informação do posto de saúde, um deles (torcedor agredido) foi socorrido ao hospital Odilon Behrens, mas ele está consciente. Apesar de confusão mental, a princípio, teria tomado uma pancada na cabeça”

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