Cruzeiro pode sofrer novo transfer-ban
Novamente o Cruzeiro sofreu uma nova condenação na FIFA. Desta vez, o clube terá de pagar 300 mil euros, cerca de R$ 1,81 milhão, ao Sampdoria, da Itália. O valor é relacionado ao atleta Dodô, que passou pelo clube em 2019.
O clube mineiro já recorreu da decisão, mas caso não tenha a pena modificada, pode sofrer novo transfer-ban em caso de atraso no pagamento.
Dodô chegou a Raposa no fatídico ano de 2019, que culminou no rebaixamento da equipe. O lateral esquerdo, sob direção de Wagner Pires de Sá, assinou por empréstimo, e o Cruzeiro teria que adquirir o jogador em caso de metas atingidas.
Rapidamente a meta foi concluída, no entanto, a compra do atleta por parte do clube celeste não foi realizada.
Cruzeiro e o transfer-ban
Prioridade da gestão de Ronaldo Fenômeno, o pagamento do transfer ban custou uma boa fatia da quantia que o ex-jogador está disposto a investir num primeiro momento no Cruzeiro.
Desde seis meses atrás, o clube mineiro recebeu a punição da FIFA, que impossibilita o registro de novos jogadores, até a quitação da dívida.
A dívida da Raposa era referente as compras do meia Arrascaeta e dos atacantes Riascos e Rafael Sóbis.
Até a tarde da última segunda-feira (24) o clube corria contra o tempo para o pagamento dos débitos, para inscrever seus novos reforços para a disputa do Campeonato Mineiro.
O período de inscrições dos atletas vai até hoje, terça-feira, dia 25 de janeiro às 19h.
Com recursos próprios, o novo gestor Ronaldo pagou o valor integral da dívida e os clubes já comunicaram a FIFA a solução das dívidas.
Nos últimos dias, o diretor executivo da SAF, e homem de confiança de Ronaldo, Pedro Martins em entrevista ao jornal O Tempo, falou sobre o esforço da diretoria para o pagamento das dívidas.
“Existe uma equipe fazendo toda a análise de estruturação da dívida do Cruzeiro. Com base nisso a gente consegue fazer uma avaliação do fluxo de caixa e das prioridades do pagamento. Hoje o transfer ban é uma prioridade. O objetivo é solucionar esse problema. Mas a gente sabe que essa questão envolve outros players e outras entidades que fazem parte da solução”