Família Perrella ainda tem ligação com o Cruzeiro?
Não há torcedor do Cruzeiro que nunca tenha ouvido o nome da família Perrella. Em favor da verdade, o fatídico áudio de Thiago Neves contribuiu para a difusão do termo. Contudo, quem acompanha o futebol um pouco mais de perto sabe da influência do sobrenome na história do clube. A pergunta que fica é: a família Perrella ainda tem ligação com o Cruzeiro?
O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, em entrevista ao Superesportes, dentre outras coisas, comentou como anda a relação da família Perrella com o clube. Ao certo, Alvimar de Oliveira Costa, irmão de Zezé, não mais tramita nos bastidores da Raposa.
No processo de venda das ações do Cruzeiro a Ronaldo, Alvimar tentou, por vias judiciais, atrasar a votação do conselho. Frustrado, a negociação avançou e o então conselheiro se disse traído por Sérgio Santos Rodrigues. O desafeto é latente e eles deixaram de se falar.
A relação de Zezé Perrella com o Cruzeiro
Em relação ao ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, Sérgio Rodrigues contou que nada mudou, ele, inclusive, é advogado de Perrella em algumas ações judiciais. Zezé, porém, se manteve afastado das discussões do clube e não participou dos debates sobre a venda da SAF.
“Hoje, com o Zezé eu continuo minha relação, a gente conversa; claro, menos, porque o Zezé viaja muito, eu também, é correria, mas a gente sempre manteve uma boa relação, inclusive relação profissional”, disse o presidente do Cruzeiro.
- O escândalo envolvendo a família Perrella
Em 2013, a Polícia Federal interceptou um helicóptero utilizado pelo então senador Zezé Perrella e pelo seu filho, Gustavo Perrella, ex-deputado estadual. Na aeronave, foram encontrados quase meia tonelada de pasta de cocaína, em uma fazenda na cidade de Afonso Cláudio, a 150 quilômetros de Vitória.
De acordo com depoimento do piloto, Rogério Almeida Antunes, o helicóptero havia saído da cidade de Avaré (SP) carregado com a droga e fez duas escalas: em São Paulo e Divinópolis, Belo Horizonte. Depois partiu com destino ao Espírito Santo, onde foi interceptada.
Após dois meses de investigação, a PF concluiu que o piloto, que havia sido contratado pela família, foi o responsável pelo transporte da droga e inocentou os donos da aeronave.