Atitude que viralizou entre clubes brasileiros não foi tomada pelo Cruzeiro
O futebol brasileiro foi abalado nos últimos meses com o estouro dos casos de Robinho e Daniel Alves, presos após condenações na Itália e Espanha, respectivamente, por crimes sexuais e foi necessário movimentações dos clubes nos bastidores para evitar novos casos. Atitude que viralizou não foi tomada pelo Cruzeiro e pode gerar críticas.
Depois das condenações, alguns clubes se movimentaram internamente para conscientizar os seus atletas sobre a violência contra a mulher e tentar impedir que surjam novos casos como os protagonizados pelos ex-jogadores da Seleção Brasileira. Com alguns destaques, o Cruzeiro não foi um deles, que não fez nenhum movimento de conscientização.
Na liderança dos movimentos estão Bahia, que tem trabalho voltado à formação cidadã de jovens atletas, e o Palmeiras, que tem Leila Pereira, presidente do clube, comandando as falas fortes. Leila foi chefe de delegação da Seleção Brasileira na última data Fifa e fez pronunciamento corajoso condenando os dois casos.
Dos 20 clubes da Série A, 13 disseram que têm ações específicas sobre o tema da violência sexual contra a mulher. Dos outros sete, Cuiabá e Grêmio não fizeram e nem têm iniciativas voltadas ao tema programadas. Cruzeiro, Criciúma, Flamengo, Fluminense e Vitória não responderam aos contatos da reportagem, ficando no absoluto silêncio.
Robinho foi condenado na Itália a 9 anos de prisão e está cumprindo pena no Brasil há duas semanas, enquanto Daniel Alves foi condenado a 4 anos e seis meses na Espanha e está em liberdade condicional enquanto aguarda sentença definitiva. Os dois disputaram juntos a Copa do Mundo de 2010 pela Seleção Brasileira.
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