Crime contra ex-jogador do Cruzeiro teve julgamento dos acusados iniciado nesta segunda-feira (18)
O julgamento dos acusados de matam o ex-jogador do Cruzeiro, Daniel Corrêa Freitas, em 2018, começou nesta segunda-feira (18), em júri popular no Fórum de São José dos Pinhais, no Paraná. Os sete acusados passarão por interrogatório e vão acompanhar a defesa dos envolvidos. O julgamento deve durar até esta quarta-feira (20).
Após os trâmites judiciais, o júri tomará a decisão com base no que ouviu durante o julgamento. Cada jurado responderá “sim” ou “não” em cédulas de papel. Com base nos votos, o juiz do caso vai escrever e promulgar a sentença condenatória ou de absolvição.
Edison Brittes Júnior, Cristiana Rodrigues Brittes, Allana Emilly Brittes, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King e Evellyn Brisola Perusso são os sete acusados da morte de Daniel Corrêa que estão sendo julgados. Veja a seguir as razões de envolvimento dos acusados.
- Edison Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo
- Cristiana Rodrigues Brittes: homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo
- Allana Emilly Brittes: coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor
- David Willian Vollero Silva: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver
- Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver e corrupção de menor;
- Ygor King: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver
- Evellyn Brisola Perusso: fraude processual.
Em 27 de outubro de 2018, Daniel foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhas. O jogador estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. Edison Luiz Brittes Júnior, empresário de Daniel, confessou o crime. Na época, Edison afirmou que Daniel teria tentado estuprar a sua filha, Allana Brittes, na época tinha 18 anos.
Comentários estão fechados.