América-MG reclamou da arbitragem contra o Cruzeiro e saiu sem razão
Cruzeiro e América-MG protagonizaram um verdadeiro show de horrores na última rodada do Brasileirão. As equipes se enfrentaram no domingo (1º), no Mineirão, em um jogo difícil de assistir. Ao final da partida, o placar apontava 1 a 1.
Um resultado lastimável para o Cruzeiro e para o América. A Raposa até subiu uma posição na tabela (agora é 12ª), mas manteve apenas quatro pontos de vantagem em relação aos times da zona de rebaixamento. O Coelho segue na vice-lanterna da Série A.
Após o jogo, o América protestou contra a arbitragem, alegando que teria sido prejudicada com a não marcação de um pênalti. O lance aconteceu aos 24 minutos do primeiro tempo. Um choque entre Mastriani e Luciano Castán dentro da área gerou repercussão.
Naquele momento, o Cruzeiro vencia o jogo por 1 a 0. Apesar da reclamação, a arbitragem assinalou apenas tiro de meta para a Raposa.
Mas, afinal, o América tem razão?
De fato, houve um choque. Mastriani acerta a bola, e Luciano Castán chega em um carrinho um tanto quanto perigoso dentro da área. O zagueiro celeste colide com o rival, que foi ao chão e pediu pênalti. Como dito, o juiz mandou seguir.
De acordo com Márcio Rezende de Freitas, analista de arbitragem da Itatiaia, a decisão de campo teria mesmo que ser respeitada. Ou seja, não era um lance para revisão do VAR.
“O Mastriani chuta a bola. Há um carrinho de forma perigosa do jogador do Cruzeiro. O jogador do Cruzeiro não toca a bola. Mas, se é um lance de jogo e contato normal, o VAR respeita a decisão de campo. Eu ficaria com não marcar nada e seguir o jogo”, disse.
Ainda em tempo, vale lembrar que o Cruzeiro só voltará a campo no dia 14 de outubro, para enfrentar, fora de casa, o Cuiabá. Para o duelo, Zé Ricardo contará com a volta de Matheus Pereira.
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