Atlético-MG passa vergonha e Mineirão vai ser dominado por torcedores do Cruzeiro

A atitude do Atlético-MG diante da proposta do Cruzeiro só mostra que o Galo não valoriza o futebol feminino tanto quanto a Raposa. A final do campeonato mineiro será um clássico e, ainda assim, o rival parece não ter dado a devida importância a isso. Há quem enxergue o futebol feminino como investimento. Outros, porém, como custo. 

Por ter feito a melhor campanha, as Cabulosas serão as mandantes no sábado (19), quando disputam o título diante do Atlético, às 11h, no Gigante da Pampulha. A proposta do Cruzeiro era dividir a arquibancada entre as torcidas, porém, o rival recusou. No início, a Federação Mineira de Futebol arcaria com os custos, entretanto os portões seriam fechados. 

“O Mineirão disponibilizou o estádio e, a Federação, para realizar o jogo com portões fechados, pagaria tudo. A partir do momento que envolve público, o custo é do mandante. Então fomos atrás de uma previsão de público e buscamos o Atlético para fazer meio a meio. Não sei se eles viram isso como custo ou como investimento, mas nós topamos fazer. O Atlético não topou”, revelou o diretor de operações do Cruzeiro, Enrico Ambrogini.

Futebol feminino do Cruzeiro é investimento

Até o momento, sete mil ingressos já foram vendidos. O diretor informou que vê a presença de público como investimento e apoio ao futebol feminino, que aos poucos vem ganhando cada vez mais visibilidade. 

“Nós queríamos público. Então, o Cruzeiro está bancando todos os custos. Nada será visto como prejuízo e sim como investimento”, completou.

“A demanda que a gente tinha foi satisfatoriamente preenchida e estamos felizes com isso. Dimensionamos o público e entendemos que isso se encaixava na proporção de 90 para 10 (90% de torcedores cruzeirenses e 10% de atleticanos). Abrir um setor no Mineirão custa caro e não podemos pecar com isso”, finalizou Enrico.

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