Copa do Brasil 2017: Cruzeiro campeão em cima do Flamengo de Lucas Paquetá
Em 27 de setembro de 2017, Cruzeiro e Flamengo decidiram o título da Copa do Brasil no Mineirão, diante de pouco mais de 61 mil torcedores. Com a bola rolando, um duelo sem grandes chances de gol. Nos pênaltis, o clube estrelado conquistou o pentacampeonato.
No primeiro jogo daquela final, realizado no Maracanã, o Cruzeiro conquistou o empate em 1 a 1 com um gol de Arrascaeta, hoje ídolo e craque do Flamengo. O tento celeste surgiu em falha bisonha da defesa rubro-negra. O uruguaio, sem compaixão, mandou para o fundo das redes.
Como dito, o confronto decisivo ficou marcado por um jogo sem muitas chances de gol. À la Mano Menezes, o Cruzeiro pouco criou em campo. Aliás, pode-se dizer que o maior perigo foi criado pelo Flamengo, em um chute de Guerrero, defendido por Fábio, arqueiro celeste.
Com o empate sem gols, a decisão foi para as penalidades máximas. Nas cobranças, Diego foi o único a desperdiçar. A cobrança do camisa 10 do Flamengo chegou às mãos de Fábio. Em seguida, Thiago Neves mandou para o fundo das redes e o Cruzeiro ficou com a taça.
Relembre como foi o jogo entre Cruzeiro e Flamengo
Ainda no começo daquele confronto, o Cruzeiro perdeu uma peça importante no ataque. O jovem Raniel foi substituído logo aos seis minutos de jogo, após uma lesão. Arrascaeta, que por algum motivo mesclava entre o banco a titularidade, entrou no lugar do atacante.
Ao longo da partida, Muralha, então goleiro do Flamengo, não foi muito exigido. O Cruzeiro, de certo modo, até criou chances, mas encontrava uma defesa rubro-negra bem postada. No segundo tempo, o jogo ficou ainda mais travado. A melhor chance foi do clube carioca.
A noite, para o bem ou para o mal, seria mesmo dos goleiros. Se, por um lado, Fábio foi o herói do título, Muralha se tornou o grande carrasco. Isso porque o arqueiro do Flamengo, nos pênaltis, foi para o mesmo canto em todas as cobranças; não achou nenhuma delas.
A disputa estava empatada, até que Fábio, ao defender a cobrança de Diego, deu ao Cruzeiro a chance do título. Thiago Neves, quase caindo, converteu o último pênalti. Seis anos depois, o Flamengo volta à decisão da Copa do Brasil, igualando a marca celeste.
