Cruzeiro vai ser dono do Mineirão em 2023?

De acordo com o jornalista Jaeci Carvalho, uma grande empresa formada por holandeses e americanos possuem forte interesse em investir no Cruzeiro em 2023. A princípio, gostariam de comprar uma parte das ações de Ronaldo, sócio majoritário da SAF do clube, mas se assustaram com o valor.

Porém, ainda há o forte interesse da holding em administrar o Estádio do Mineirão, casa do Cruzeiro. Desta forma, o Cruzeiro não se tornaria dono do próprio estádio, mas seria parceiro. 

A administração de Ronaldo já deixou claro que gostaria de realizar um acordo com a Minas Arena, atual administradora do Gigante da Pampulha. Porém, o governo estadual levantou a possibilidade de cortes de gastos, gerando uma indecisão. 

Ideia inicial do governo

No dia 30 de agosto, foi divulgado que o Governo do Estado de Minas está pensando em acabar com o contrato com a Minas Arena em 2023.  A intenção principal é abrir uma licitação com o objetivo de conceder o estádio por 50 anos a um consórcio. Ronaldo, inclusive,  chegou a conversar com o Governador Romeu Zema, do partido NOVO. 

Sendo assim, as despesas mensais do Governo seriam menores com os repasses. A ruptura contratual está dentro da lei, mas a Minas Arena receberia, à vista, R$ 400 milhões de indenização. 

Pronunciamento da Minas Arena

A Minas Arena chegou a entrar em contato com o Governo de Minas Gerais, por meio de um documento, para questionar o que foi dito. O questionamento é sobre a possibilidade do fim da concessão, além da possibilidade do Cruzeiro participar da administração. O problema é que não houve nenhum contato com a atual administradora. 

 “Essa postura do Estado de Minas Gerais de divulgar na mídia assuntos afetos à Concessão que nunca foram debatidos com a Minas Arena viola as condutas esperadas do Parceiro Público em um contrato de Parceria Público-Privada”, diz um trecho do que foi escrito. 

A Arena ainda alega que sua imagem foi prejudicada pelas declarações, criando uma incerteza e um clima hostil com seus parceiros. 

 “A imagem da Concessão foi exposta de forma negativa perante o mercado, podendo afetar negativa e gravemente a gestão do negócio, levar à frustração de contratações (em andamento ou futuras), além de outros problemas, como prejudicar a relação com os clubes e estimular a depredação do Complexo por torcedores, prejudicando, assim a condução dos negócios, ferindo os princípios que regem as relações contratuais, como a confiança legítima e a segurança jurídica e em flagrante violação ao Contrato”.

Caso aprovado,  o Cruzeiro teria a opção de acordo de subconcessão junto à Minas Arena, se tornando gestor master, além de se tornar formalmente do quadro societário da arena. 

Investimento estrangeiro no estádio

Porém, com a forte  possibilidade de investimento estrangeiro na administração do Mineirão, a diretoria ficaria mais tranquila, uma vez que a holding estrangeira financiaria o Gigante da Pampulha.

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