Wagner Pires e Itair Machado não são indiciados por crime em investigação da Polícia Civil

Parece piada, mas não é! Ex-dirigentes do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá e Itair Machado não foram indiciados pela Polícia Civil no inquérito instaurado em 2021, que investiga ações irregulares na compra e venda de jogadores entre 2018 e 2020.

Vale destacar que o relatório foi apresentado pelo Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes em novembro do ano passado, mas só foi digitalizado nesta semana. O jornalista Lucas Ragazzi, da Itatiaia, detalhou o parecer apresentado. 

Entenda a ação contra Wagner Pires de Sá e Itair Machado

De acordo com o parecer do delegado Magno Machado Nogueira, não existem elementos condenatórios que possam incriminar Wagner Pires de Sá e Itair Machado. Em um trecho do documento, o profissional argumenta que a ação deveria ser submetida à esfera cível, ou seja, no entendimento do delegado, trata-se apenas de uma má gestão. 

“Ao que se vislumbra até o momento, não há elementos que possibilitem o convencimento de que os investigados agiram no intento de obter vantagem ilícita mediante fraudes contratuais. Assim, para atuação do direito penal, não podemos ter dúvidas do caráter penal da conduta praticada nos contratos analisados, o que não ficou evidenciado”, disse. 

Ainda em tempo, cumpre explicitar que, neste inquérito, foram analisadas as negociações envolvendo a venda de Arrascaeta ao Flamengo, e as compras de Orejuela, Renato Kayzer, Patrick Brey, Gabriel Brazão e Vinício Barreta. 

Instaurado em 2021 a pedido do Cruzeiro, o relatório do inquérito não apresentou fatos que pudessem comprovar crimes dos ex-dirigentes. Por isso, na visão dos investigadores, as irregularidades contratuais devem ser discutidas na esfera cível, e não criminal. 

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