Torcida do Cruzeiro perde a paciência com presidente do clube e faz cobrança nas redes
O torcedor cruzeirense se revoltou! Nesta terça-feira, o político e torcedor celeste, Leonardo Portela, usou sua conta oficial do Twitter para criticar a diretoria do Cruzeiro.
Em post oficial, o político, em tom de protesto, criticou as campanhas eleitorais que o clube está fazendo dentro e fora do Mineirão. Na ocasião, um pequeno papel, muito parecido com um ingresso, foi distribuído aos torcedores, contendo campanha política para o presidente do clube e candidato a Deputado Federal, Sérgio Santos Rodrigues.
“Não tinha piedade na hora de processar torcedor trabalhador que, pra se sustentar na pandemia, fazia alguma arte, artesanato ou qualquer pequena produção usando o escudo do @Cruzeiro. Mas pra campanha eleitoral pode, né? Vergonha!”, desabafou.
Jade Monteiro, cruzeirense fanático, também dissertou sobre a distribuição dos mesmos, em seu Twitter, marcando o perfil do clube e do presidente Sergio: “isso aqui não pode ser distribuído em dias dos jogos no Mineirão. Teve torcedor q apareceu na catraca dizendo que comprou de cambista e que foi orientado por ele com a informação que iria adentrar para o jogo. Poxa, tive que mostrar “NÃO É INGRESSO”, escreveu.
Processos
Em 26 de Maio, o Cruzeiro processou duas empresas, Lunes e FAARO, que haviam feito um fan token oficial do clube, em um contrato de parceria com o time mineiro.
A comercialização dos tokens foi suspensa imediatamente após a denúncia. A defesa do clube alegou que as duas empresas não realizaram o repasse dos valores que estavam previstos no contrato, dentro do prazo. Segundo a petição, era para o clube ter recebido R$ 5 milhões a título de pagamento mínimo, e mais R$ 1 milhão em 15 de dezembro do ano passado.
O fan token oficial do Cruzeiro foi lançado em uma pré-venda no final de dezembro do ano passado, vendendo mais de 900 mil unidades, arrecadando R$ 4,5 milhões.
No dia 8 de março, era para as vendas terem sido abertas novamente, mas o Cruzeiro barrou, alegando que “a comercialização ampla dos ativos digitais sem suporte do parceiro [o Cruzeiro] é potencialmente lesiva ao consumidor”.