Técnico de rival do Cruzeiro fala demais e revela que vai sair do clube

Se, por um lado, o Cruzeiro conquistou o acesso à elite do futebol nacional do ano que vem de forma categórica, os outros times que garantiram uma vaga na Série A do Brasileirão de 2023 passaram por maus bocados. Vasco e Bahia, por exemplo, só puderam celebrar após a última rodada. O Tricolor, aliás, tem uma situação mais específica. 

De antemão, vale destacar que o Bahia foi o único clube que esteve no G4 desde a primeira rodada, quando superou o Cruzeiro. Acontece que a campanha do Tricolor não foi lá essas coisas todas e, ao longo do ano, a equipe teve três técnicos distintos. 

O último deles, Eduardo Barroca, foi contratado apenas para a reta final da Série B. Ao todo, foram apenas seis jogos, com dois triunfos e quatro empates. O desempenho garantiu o acesso do Tricolor de Aço à elite do futebol da próxima temporada. 

Rival do Cruzeiro ficará sem técnico para a Série A?

Fato é que, após o jogo do acesso, quando o Bahia superou o CRB por 2 a 1, Barroca falou demais e revelou que não estará à frente do clube no ano que vem. O treinador agradeceu a oportunidade de assumir a equipe na reta final da competição de pontos corridos. 

“O clube ainda não se permitiu conversar sobre o futuro. Mas estou muito feliz pela oportunidade de ter dirigido o Bahia novamente e de ter ajudado a entregar, junto com os jogadores, os reais protagonistas, o Bahia de volta à Série A”, afirmou. 

Como dito, Barroca disputou apenas seis jogos com o Bahia e teve 55% de aproveitamento. Ele assumiu o clube na terceira colocação, com cinco pontos de frente para o primeiro time fora do G4, após a demissão de Enderson Moreira. Antes dele, entretanto, Guto Ferreira também esteve à frente da equipe baiana. 

“Tinha uma missão de não desconstruir o que vinha sendo construído. Tenho respeito muito grande pelos colegas que iniciaram. Meu trabalho foi basicamente dar serenidade para que eles pudessem jogar esses jogos finais dentro do maior potencial”, disse.

Vale destacar, por fim, que o Bahia está prestes a se tornar uma SAF. Os sócios-torcedores vão voltar, agora em dezembro, para aprovar a proposta de venda das ações do clube para o Grupo City. Ao que tudo indica, não haverá muita resistência. 

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