Sem ninguém esperar, Cruzeiro decidiu dispensar meio-campista por falta de passaporte
Em 2006, a diretoria do Cruzeiro fez uma aposta ao contratar o jovem meia Robinho, então com 18 anos de idade, que vinha se destacando pelo Democrata de Sete Lagoas. O jogador chegou à Toca da Raposa, em Belo Horizonte, só que permaneceu no time celeste apenas por uma semana por conta de um problema burocrático.
Como não tinha passaporte na época, Robinho ficou impedido de viajar à Alemanha, onde o restante dos companheiros das categorias de base disputariam um torneio. Isso fez com que o meia fosse ‘rebaixado’ para os juvenis e não agradasse à comissão técnica, sendo dispensado em seguida. Muitos anos depois, o jogador retornou ao Cruzeiro e conquistou títulos importantes, como as Copas do Brasil de 2017 e 2018.
“Foi muito rápido. Não durou nem uma semana. Eu joguei pelo Democrata de Sete Lagoas e, na ocasião, o João Carlos, zagueiro, que jogou pela seleção, pelo Cruzeiro, pelo Corinthians, acabou me arrumando para fazer um teste aqui”, contou Robinho em entrevista ao portal ‘UOL Esporte’. Ao todo, o meia esteve no clube mineiro entre os anos de 2016 a 2019, somando quase 200 jogos com a camisa celeste.
Cruzeiro dispensou atleta por motivo inusitado
“Os juniores tinham ido para a Alemanha. Eu não tinha passaporte, não pude ir. Então, eu acabei treinando com o juvenil e ele optou por me dispensar. Foi uma passagem muito rápida. Então, acabei apagando da minha memória. Não foi legal, deixei para trás”, acrescentou Robinho, que atualmente está com 37 anos de idade e defende o Brusque, de Santa Catarina.
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