Ronaldo, Romário e Pedrinho deixaram o futebol para assumir profissões iguais
Ronaldo Fenômeno assumiu a SAF do Cruzeiro em dezembro de 2021, tornando-se dono de 90% das ações do clube. Se dentro de campo foi um dos mais extraordinários atacantes, fora das quatro linhas, o gestor busca aprimorar a suas técnicas.
Destaca-se, contudo, que este movimento de jogador a presidente não é novidade no país. O pentacampeão Rivaldo e o artilheiro Roberto Dinamite, por exemplo, ficaram à frente de Mogi Mirim e Vasco, respectivamente, em décadas passadas.
Romário e Pedrinho se juntam a Ronaldo em nova profissão
Agora, no Brasil, a lista ganhou dois novos nomes que já brilharam em campo e tentam trilhar o mesmo caminho de sucesso na gestão de futebol: Romário e Pedrinho.
O baixinho tetracampeão do mundo foi eleito para ser presidente do América-RJ, time do coração de seu pai. Pedrinho, por outro lado, ganhou as eleições e será o mandatário do Vasco da Gama, clube que defendeu e onde se tornou ídolo.
Especialista em identificação de talentos pela Federação Inglesa de Futebol (FA), Sandro Orlandelli, em entrevista ao Estadão, comentou sobre este movimento de ex-jogadores em busca de gestões de clubes de futebol.
De acordo com Orlandelli, é preciso atenção nesta transição e se aprofundar em temas de outras ordens para ter uma boa conduta no dia a dia. Porém, para ele, o mais importante é ter uma equipe preparada para auxiliar o profissional na jornada administrativa.
“Fatores importantes como receita e despesa, construção de um time, leis trabalhistas, entender a comunicação com a torcida, cuidado com o estádio e se preocupar com a bilheteria são necessidades de um gestor. Além do conhecimento superficial, ele precisa também construir uma equipe que possa auxiliá-lo”, destacou.
Aliás, este é um discurso batido de Ronaldo no Cruzeiro, que sempre diz que se cercou de bons gestores para conduzir o processo de reconstrução do clube. Neste momento, o time luta para não cair para a Série B do Brasileirão.
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