Rival do Cruzeiro paga mico no Brasileirão e corre o risco de perder vaga na Libertadores

Enquanto o Cruzeiro festeja, o Galo cacareja de tristeza. A 36ª rodada do Brasileirão se encerrou nesta segunda-feira (7) e o Atlético-MG, mais uma vez, passou vergonha diante da torcida no Mineirão. O time de Cuca perdeu para o Botafogo por 2 a 0 e continua na oitava posição do torneio, a última que garante vaga para a Libertadores.

A grande questão é que o São Paulo está sedento na briga por uma vaga no continental. O Atlético está com 52 pontos, na oitava posição, enquanto o Tricolor Paulista está com 51, na nona colocação. Faltam duas rodadas para o fim do torneio e ambos têm tarefa dura pela frente. 

O time de Rogério Ceni vai encarar o Internacional (no Morumbi) e o Goiás (fora de casa). Já a equipe de Cuca enfrenta o Cuiabá (no Mineirão) e o Corinthians (em Itaquera). Além do time paulista, o Botafogo também mantém as esperanças por uma vaga na Libertadores. Isso porque, o clube carioca está em 12º lugar, com 50 pontos.

 A derrota desta segunda-feira só reafirmou algo que muito se repetiu nesta temporada: o Atlético não tem um bom rendimento em jogos como mandante. O que era um trunfo no ano passado, virou um pesadelo em 2022. O zagueiro Réver, do Galo, reconheceu isso ao final da partida e, inclusive, aceitou a revolta do torcedor.

“Resultado péssimo. A gente sabia que só dependia da nossa força e, mais uma vez, dentro de casa, deixamos o resultado escapar. Numa partida abaixo. No início um gol que fez falta. Temos que assumir a responsabilidade, saber que fomos muito abaixo e que não condiz com o time que somos. A revolta do torcedor temos que aceitar”, desabafou Réver.

Aproveitamento como mandante e vaga na Libertadores

Ano passado, o Atlético teve 91,22% de aproveitamento jogando em seus domínios. Foram 17 vitórias, um empate e uma derrota. Neste ano, a campanha não chega aos pés do que já foi apresentado anteriormente. Pelo Campeonato Brasileiro desta temporada, o Galo venceu apenas sete jogos diante da torcida massiva. 

Certamente o Galo precisa se manter no G8 se quiser participar da Libertadores ano que vem. Fato é que, se o Brasileirão acabasse hoje, o Alvinegro estaria na Libertadores não pela sua competência, mas graças aos títulos recentes do Flamengo.

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