Responsável pelos negócios do Cruzeiro explica a importância do sócio-torcedor
Ao assumir o Cruzeiro, Ronaldo se deparou com a seguinte situação: um time lançado ao acaso da pouca sorte e uma torcida, por conseguinte, desesperançosa. Afinal de contas, o clube estrelado vinha de duas temporadas pífias na Série B do Brasileirão.
Não havia qualquer perspectiva de paz ou salvação. Mas, como se sabe, tudo mudou com a chegada da SAF celeste. No primeiro ano da nova gestão, o Cruzeiro conquistou o título da Série B e, por imposição da lógica, o acesso à elite do futebol nacional.
Porém, pode-se dizer que um dos maiores feitos do Cruzeiro na temporada foi devolver ao torcedor celeste a esperança. Uma relação de reciprocidade. Basta lembrar, por exemplo, que a equipe mineira registrou a segunda maior média de público do Brasil em 2022.
Além do papel crucial da torcida celeste para o bom desempenho do time em campo, o fator financeiro deve ser levado em conta. Ao longo de toda a temporada, o Cruzeiro arrecadou expressivos valores com as bilheterias em seus jogos e, de quebra, aumentou de forma exponencial os adeptos ao projeto de sócio-torcedor do clube.
Qual a importância do sócio-torcedor para o Cruzeiro?
Lênin Franco, diretor de negócios do Cruzeiro, durante a sua participação no Podcast Cabuloso, no canal Samuel Venâncio, no Youtube, na última terça-feira (22), comentou sobre a importância do projeto para as finanças da Raposa.
“O que mais facilita para gente ter fluxo de caixa é o programa de sócio. É a unidade de negócio que mais proporciona ao clube ter paz para poder viver. Ele proporciona todo mês uma receita certa. Óbvio que em um mês ou outro surge alguma dívida do passado, mas o que fez a gente viver um 2022 com um caixa relaxado foi o programa de sócio”, disse.
Antes da chegada da SAF celeste, o Cruzeiro contava com pouco mais de 10 mil sócios. A diretoria estipulou uma meta que rapidamente foi alcançada. Hoje em dia, o projeto conta com mais de 70 mil inscritos.
“A meta era 50 mil até dezembro, e 50 mil a gente bateu em maio. A gente teve um crescimento orgânico, mas que o torcedor pode ter ciência que podia ter Ronaldo, Pezzolano, mas se não tivesse o Sócio, a coisa ia ser difícil”, concluiu.
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