Protestos das torcidas organizadas do Cruzeiro surtem efeito surpreendente
Conforme estava previsto, na sexta-feira, as torcidas organizadas do Cruzeiro se reuniram na Praça Sete para um ato em protesto às mudanças prejudiciais no clube. A pauta mais em evidência, sem dúvida, era a Minas Arena. Muita gente compareceu na manifestação e demonstrou o seu apoio ao clube.
Os torcedores presentes pediam pela abertura da CPI Minas Arena / Mineirão. Uma das grandes reclamações de Ronaldo era as taxas abusivas praticadas pela administradora do Gigante da Pampulha. No início do ano, o dono do Cruzeiro rompeu as relações com a concessionária.
A situação, no momento, demonstra interesse de ambas as partes no retorno às conversas. Uma proposta da Minas Arena, inclusive, já foi enviada ao Cruzeiro, que por sua vez, achou pior do que todas as outras propostas anteriores.
“Pela primeira vez, ontem, recebemos proposta formal da Minas Arena para voltar a jogar no Mineirão. Entendemos que ela ainda não é benéfica para o Cruzeiro, ela está inclusive pior que as condições que tínhamos no ano passado”, explicou Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro.
CPI da Minas Arena
No último fim de semana, as torcidas organizadas do Cruzeiro se reuniram para marcar um protesto contra algumas decisões que estão afastando o torcedor do clube. As páginas que apoiam o time estrelado também se manifestaram pedindo conversas com diversos representantes. Uma das pautas mais importantes é a Minas Arena.
A revolta gerou tanto barulho que, na segunda-feira (27), foi aberto um requerimento na Assembleia de Minas Gerais para colher assinaturas dos deputados a fim de formar a CPI Minas Arena e Mineirão. Para que isso se concretize, são necessárias 27 assinaturas.
Uma parte do requerimento diz: “(…) seja constituída comissão parlamentar de inquérito, para, no prazo de 120 dias, apurar eventual dano ao erário pelo estipulado e pela execução do contrato de parceria público-privada – PPP – firmado entre o Estado e a empresa Minas Arena (…), que traz elevadas contraprestações para o Estado e lucro constante para a parceria, independe da busca por soluções alternativas para gerar renda”.
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