Presidente da CBF abre o jogo e fala sobre próximo técnico da seleção após Tite
Tite foi anunciado na Seleção Brasileira em junho de 2016, após a saída de Dunga. Em rápida reação nas eliminatórias, o treinador levou o Brasil à Copa do Mundo de 2018, conquistou a Copa América do ano seguinte, e agora terá a chance de buscar o hexa para o país.
Sabe-se, porém, que o ciclo de Tite à frente da Seleção irá se encerrar após a Copa do Mundo do Catar, que terá início em 20 de novembro. O Brasil, por sua vez, fará sua estreia no dia 24 do mesmo mês, uma quinta-feira, às 16h, em jogo contra a Sérvia.
Bom, ao certo, ainda que de forma velada, a Confederação Brasileira de Futebol observa a situação do mercado da bola para ter um nome que possa substituir Tite do futuro. Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, ao ser perguntado sobre o sucessor, desconversou.
Quem a CBF vai escolher para treinar a Seleção?
O gestor marcou presença no evento, realizado na última quinta-feira (06), que anunciou a Rappi como nova patrocinadora da Seleção. Apesar de ter fugido da pergunta, Ednaldo deixou em aberto a chance de ter um técnico estrangeiro no comando do Brasil em 2023.
“Estamos focados nos objetivos atuais da seleção, que é muito bem comandada por Tite e por sua comissão. Vamos discutir isso depois da Copa. Não temos preconceito com nacionalidade alguma, pode ser estrangeiro ou brasileiro, desde que apresente competência”, disse.
Dado momento da entrevista, um jornalista citou os nomes de Dorival Júnior, Fernando Diniz e Abel Ferreira. Ednaldo endossou as indicações, mas afirmou, entretanto, que não queria ser injusto e deixar outros bons treinadores de fora.
“O futebol brasileiro tem um manancial extenso de grandes treinadores. Seria injusto citar só esses três (Dorival, Diniz e Abel). Não quero esquecer nenhum. Valido os nomes que você coloca, mas teria que citar outros dez nomes também”, completou Ednaldo Rodrigues.
O técnico Tite, por sua vez, está muito tranquilo com o final do seu ciclo. “Estou muito focado no trabalho, sei do ciclo. Tive uma oportunidade que muitos outros profissionais poderiam ter tido ao longo da história. Este ciclo vai até o final do Mundial”, disse.
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