Parceiro de Wagner Pires de Sá é condenado a devolver dinheiro para o Cruzeiro

Cruzeiro conseguiu uma vitória na Justiça do Trabalho ao recorrer da sentença preferida no processo de Fabiano Oliveira Costa, que foi diretor jurídico do clube mineiro, cargo que exerceu até janeiro de 2020, logo após o ex-presidente Wagner Pires de Sá renunciar o cargo e a presidência ser assumida por um conselho transitório. Além de ter reduzido o valor da condenação, a Raposa ainda terá direito a ser ressarcido pelo advogado.

Em dezembro de 2021, Fabiano Oliveira Costa entrou com uma ação judicial cobrando quase R$ 795 mil em verbas rescisórias. Na primeira instância, o ex-dirigente teve uma vitória, mas o Cruzeiro recorreu da decisão e conseguiu a nulidade de parte do contrato da empresa dele, a Saade e Costa Advogados Associados. Por conta disso, a condenação passou do valor de quase R$ 800 mil para R$ 300 mil.

Outra decisão significativa é que o ex-dirigente também foi condecado a ressarcir o Cruzeiro em R$ 240 mil, valor que é correspondente ao que ele recebeu pelo período do contrato anulado pela decisão judicial.

“Julgar procedente a reconvenção apresentada pelo primeiro réu e condenar o reclamante a ressarcir ao reclamado os valores recebidos por meio do referido contrato, no valor de R$240.000,00, com a incidência de juros e correção monetária, segundo os mesmos critérios já definidos na origem para o crédito trabalhista”, diz um trecho da decisão.

Ex-presidente do Cruzeiro é investigado

A gestão de Wagner Pires de Sá, está sendo investigada pela Polícia Federal desde 2019, ano em que o Cruzeiro foi rebaixado de forma inédita à Série B do Campeonato Brasileiro. Logo após o rebaixamento, uma série de escândalos financeiros foram expostos ao público, mostrando os erros da administração que culminou no período mais conturbado da história da equipe mineira.

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