Narrador se confundiu e não quis validar o gol do Cruzeiro em transmissão ao vivo
Um fato curioso no futebol mineiro aconteceu no dia 10 de março de 2001, na partida entre Cruzeiro e Atlético-MG. Naquela ocasião, os clubes duelavam por uma vaga na grande final da Copa Sul-Minas. A saber, a equipe estrelada sagrou-se campeã do torneio.
No entanto, antes de chegar à finalíssima, o Cruzeiro precisou superar o Atlético em pleno Gigante da Pampulha. O clássico aconteceu em uma tarde de sábado, às 16h, e contou com a presença de pouco menos de 35 mil torcedores nas arquibancadas do Mineirão.
O Atlético-MG até saiu na frente com um gol de Guilherme, em cobrança de pênalti, aos 20 minutos da etapa inicial. Mas a alegria do torcedor alvinegro não durou muito. Isso porque, aos 25 do primeiro tempo, Geovanni deixou tudo igual para a Raposa.
Acontece que, apesar do golaço de cobertura do meia celeste, o narrador do jogo teimou em dar o gol ao Cruzeiro. Em favor do fato, o profissional se confundiu com a movimentação do então juiz Paulo César de Oliveira, hoje comentarista de arbitragem do Grupo Globo.
Relembre como foi o lance do gol do Cruzeiro
Como dito, a partida estava 1 a 0 para o Atlético-MG. No entanto, em um lance atípico, o Cruzeiro chegou ao empate. Tudo começou com um tiro de meta. O goleiro celeste, Bosco, acertou a bola em cheio e ela viajou até a entrada da área do Galo. Lá estava Geovanni, que venceu a marcação e tocou de cobertura na saída de Velloso.
Um golaço que faz jus ao nome. Acontece que, após a bola cruzar a linha, Paulo César de Oliveira correu em direção a pequena área do Atlético, isto é, na contramão do movimento para validar o tento celeste. O gol valeu. Em seguida, já no segundo tempo, o Cruzeiro virou com Jorge Wagner, logo aos cinco minutos, e Oésas fechou o placar.
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