Jornalista revela estratégia do Cruzeiro para ficar com o Mineirão
A novela entre Cruzeiro e Mineirão ainda promete uma reviravolta. Sabe-se que a diretoria celeste rompeu relações com a Minas Arena, administradora do estádio. Por outro lado, não menos verdade é o fato de a Raposa preferir mandar seus jogos no Gigante da Pampulha, desde que consiga melhores condições contratuais com a empresa.
Recentemente, Ronaldo levantou a possibilidade de o Cruzeiro mandar algumas partidas do ano no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O gestor destacou as vantagens econômicas de vender o mando de campo para levar os jogos ao Distrito Federal.
Acontece que, de acordo com o jornalista Elton Novais, da Band Minas, a fala do Fenômeno não passa de uma jogada política, para pressionar a Minas Arena e o governo do estado. “O Ronaldo está blefando com carta na mão”, disse.
O Cruzeiro abriu mão do Mineirão?
Ainda que haja muitas nuances nesta trama conflituosa entre Cruzeiro e Minas Arena, a situação pode ser resumida de forma bem simples. Com a saída do Atlético para o seu novo estádio, o Gigante da Pampulha dependerá da Raposa para ter lucro.
O Galo deve passar a mandar os jogos na Arena MRV em meados deste ano, isto é, a partir do segundo semestre de 2023, caso o Cruzeiro não jogue no Mineirão, o estádio ficará ao léu, ocioso; a poeira tomará os assentos das arquibancadas.
Eis o poder de barganha de Ronaldo. O governo do estado entra na novela, ao passo que não é vantajoso ter um Gigante da Pampulha sem partidas de futebol, haja vista toda a movimentação econômica que ocorre em dias de jogos.
Por outro lado, há de se considerar a influência da torcida no desempenho do time. No ano passado, o Cruzeiro encerrou a temporada com uma média superior aos 40 mil torcedores por partida, algo crucial para as vitórias como mandante.
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