Jornalista perde a paciência e cobra explicações sobre confusões em jogo do Cruzeiro

A partida de Cruzeiro e Criciúma, neste domingo (4), foi marcada, além de uma grande festa da torcida, por cenas lamentáveis nos arredores do Mineirão. Foram registradas confusões, empurrões e invasões dentro do estádio.

Antes da partida, no lado de fora, houve uma confusão generalizada, marcada por violência e invasões de torcedores, levando a Polícia Militar a agir usando a força para reprimir os torcedores.

Uma boa parte dos cruzeirenses chegaram ao estádio de última hora, ou deixaram para entrar quando o jogo estivesse quase começando. Com isso, filas enormes se instalaram pelas entradas do Gigante da Pampulha, no Setor Amarelo.

Dessa forma, os torcedores se revoltaram, e começaram os empurrões, além de derrubarem o alambrado, invadindo o estádio.

A Polícia fez o uso de gás lacrimogêneo para tentar acalmar a situação. Porém, pessoas inocentes acabaram sendo atingidas, como crianças e idosos.

O jornalista Leonardo Gimenez, da Rádio Itatiaia, fez uma publicação em seu Twitter na manhã desta segunda-feira (5), a qual reclama da segurança e expõe a dificuldade de ir tranquilo a um jogo de futebol.

“Atualmente, ir ao Mineirão virou motivo de preocupação para torcedores e imprensa. O que era pra ser lazer acabou virando uma zona total. Não tem organização e segurança. Está cada dia mais difícil!!”, desabafou o jornalista. 

Histórico de confusões

Não é a primeira vez que acenas lamentáveis estão presentes em jogos do Cruzeiro. A última vez foi no dia 29 de junho, em confronto contra o Sport, no Mineirão, na vitória por 2 a 1. 

Na ocasião, torcedores também provocaram um tumulto na entrada do estádio. 

Nota do Cruzeiro

Em uma nota oficial na conta do Twitter do clube, o Cruzeiro se manifestou. Confira:

“Pausa neste momento para uma conversa séria:

Atos inaceitáveis de violência ocorreram na entrada de nossos torcedores neste domingo. Temos travado uma enorme luta contra falsificações de ingressos e movimentos orquestrados de pessoas que se aglomeram para invadir o estádio”