Jornalista detona o Atlético-MG: “SAF que nasceu já de forma torta”
A postura do Atlético-MG para receber o Cruzeiro na Arena MRV tem sido motivo de críticas contundentes dos mais diversos jornalistas e personalidades do esporte. De antemão, vale lembrar que situações vexatórias aconteceram nos bastidores do clássico.
Para se ter uma ideia, o Atlético retornou as portas das cabines dos banheiros do estádio, inclusive do sanitário feminino; não forneceu papel higiênico ou sabonete; cortou o som da entrevista coletiva de Zé Ricardo, técnico do Cruzeiro; e proibiu horas antes do clássico a venda de bebidas alcoólicas para a torcida visitante.
O Cruzeiro, através de um comunicado oficial, afirmou que irá buscar os meios legais e, além disso, orientou que os torcedores que de alguma forma se sentiram lesados com as atitudes do Arena MRV procurem à Justiça.
Jornalista solta o verbo e acaba com SAF do Atlético
O fato é que o jornalista esportivo Paulo Cobos, com 16 anos de trabalho na Folha de São Paulo e com quatro Copas do Mundo no currículo, foi enfático em sua coluna na ESPN. De acordo com o profissional, a SAF do Atlético nasceu de forma torta.
“SAFs, na teoria, deveriam servir para profissionalizar os clubes brasileiros, afastando o amadorismo de dirigentes torcedores que tanto mal fazem para os times do país.Mas, no Atlético-MG, a SAF que nasceu já de forma torta dá seus primeiros passos com um episódio de puro amadorismo de cartolas torcedores, e ainda por cima raivosos”, escreveu.
Paulo Cobos destacou que a SAF do Atlético-MG é um caso único no Brasil. Isso porque os donos do clube são os mesmos empresários que já estavam por lá e, todos, além de credores do clube, são torcedores fanáticos da equipe.
Acontece que como bem escreveu Paulo Cobos, agora eles respondem pela instituição e, por isso, precisam agir com profissionalismo.
“Tratar o rival com tamanha indignidade não deveria ser a prática de qualquer clube. Mas ela ainda se torna mais difícil de suportar quando feita por um clube que agora é uma empresa”, concluiu.
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