Jogador do Cruzeiro revela drama pessoal com sequelas da Covid-19
Filipe Machado, um nome que ficará eternamente gravado na história do Cruzeiro, viveu momentos de extrema dificuldade e superação no clube.
Sua trajetória foi marcada por desafios, mas também por momentos de redenção, culminando com a conquista do título da Série B e o tão almejado retorno à Série A.
Cruzeiro: as marcas e a determinação de Machado após vencer a Covid-19
Sob o comando de Pepa, ele alcançou a expressiva marca de 100 jogos vestindo a camisa celeste, exibindo um “modo Machado” completamente diferente do que havia mostrado nos anos anteriores.
No entanto, a jornada de Machado foi também repleta de adversidades pessoais. Em 2021, ele enfrentou uma batalha contra a Covid-19, uma luta intensa que deixou marcas em sua pele e em sua vida.
Quatro cirurgias foram necessárias para tratar das complicações decorrentes da doença, sendo três delas realizadas no ano anterior. Mesmo após vencer o vírus, ainda sente os efeitos em seu corpo.
“Ainda sinto algumas dores, mas conversando com o Sérgio (Campolina, médico do Cruzeiro) do departamento médico, isso é normal. Quando estou cansado e desgastado, respiro fundo, puxo bastante o ar, mas sinto só algumas fisgadas, nada de mais. O Sérgio já falou para eu ficar tranquilo, que isso já foi resolvido e não vai me atrapalhar. É uma marca que vou levar comigo. Uma batalha que venci. São como vários jogos que a gente vence”, comentou o jogador.
As marcas das cirurgias são visíveis, especialmente em seus pulmões, mas Filipe Machado encara essa situação de frente.
“Ficava pensando que teria de andar sem camisa, com a marca, mas ando sem camisa. A marca é do lado. São quatro marcas. Fiz uma em 2021, e as outras três no ano passado. É uma cicatriz pequena. Foi uma batalha grande que passei ao lado da minha esposa. Consegui vencer, completando 100 jogos e realizando mais um sonho, de estar vestindo a camisa de um grande clube”.
Em 2020, Machado iniciou sua passagem pelo Cruzeiro justamente no primeiro ano do time na Série B. O ano seguinte foi desafiador, sem um acordo para sua continuidade no clube, e, além disso, enfrentou a difícil experiência de lutar contra a Covid-19. Contudo, a verdadeira virada aconteceu em 2022, quando retornou ao Cruzeiro e se tornou titular da equipe.
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