Ídolo do Cruzeiro acabou com a festa de Felipão na estreia pelo Atlético

A chegada de Luiz Felipe Scolari, mais conhecido como Felipão, ao Atlético-MG marcou o retorno de um dos técnicos mais emblemáticos do futebol brasileiro. 

Após um período breve de aposentadoria, o treinador demonstrou que sua paixão pelo esporte continua. 

Inicialmente, havia dúvidas quanto à presença de Felipão à beira do campo, porém, para surpresa de muitos, não apenas ele assumiu seu posto como permaneceu em pé durante grande parte do confronto contra o Fluminense, que terminou com um empate em 1 a 1.

O retorno de Felipão: Estreia à beira do campo no Atlético-MG

A presença de Luiz Felipe Scolari, popularmente conhecido como Felipão, à beira do gramado do Raulino de Oliveira para comandar o Atlético-MG foi um tema de incerteza até o momento da partida

Inicialmente, havia a informação de que o auxiliar Lucas Gonçalves seria o responsável pelo time. No entanto, no estádio, foi decidido que os dois compartilham o comando da equipe. Surpreendentemente, mesmo sem ter treinado com o elenco, Felipão mostrou-se extremamente atuante durante o jogo.

Desde o início da partida, Felipão permaneceu em pé à beira do campo. Embora em alguns momentos tenha permanecido imóvel, ele também se movimentou dentro da área técnica, acompanhando o desempenho da equipe. 

Às vezes, dirigia-se ao banco, seja para sentar ou para conversar com Lucas Gonçalves, e o auxiliar também levantava para interagir com o treinador. Foram raros os momentos em que Gonçalves ficou sozinho à beira do campo, evidenciando a parceria e interação entre os dois membros da comissão técnica.

O comando incisivo de Felipão 

Durante a primeira etapa do jogo, a presença atuante de Felipão era evidente. Um dos principais focos de suas “reclamações” era o atacante Pavón, que estava atuando exatamente pelo lado do campo em que o treinador estava posicionado. 

O camisa 9 foi cobrado em diversas ocasiões, especialmente para auxiliar na marcação dos jogadores adversários, como Guga e Keno. No entanto, as reclamações e cobranças de Felipão eram feitas de maneira branda.

Um momento que exemplifica essa interação ocorreu no gol marcado pelo Atlético-MG. Após o próprio Guga marcar contra, Felipão comemorou com a equipe técnica no banco de reservas. 

No entanto, logo em seguida, enquanto os jogadores ainda celebravam, o treinador visualizou um vídeo em um tablet junto a Lucas Gonçalves e chamou Pavón para uma conversa, transmitindo instruções e orientações ao jogador.

Atlético-MG cria oportunidades, mas encontra resistência em Fábio

No segundo tempo, Felipão adotou uma postura mais comedida. Enquanto o Atlético-MG desperdiçava chances no ataque, o treinador observava mais o desenrolar da partida e, ocasionalmente, transmitia instruções aos jogadores. 

Felipão apenas se exaltou um pouco mais no final do jogo, quando a partida foi interrompida para a revisão do VAR em um possível pênalti a favor do Fluminense. Ele também manifestou, de forma moderada, sua insatisfação com as decisões da arbitragem durante o momento de confusão entre os jogadores das duas equipes e com o tempo adicionado pelo árbitro.

Felipão deixou o campo insatisfeito com o empate e, logo na saída do túnel em direção ao vestiário, foi cumprimentado e tranquilizado pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano, que reforçou que a equipe havia jogado bem e conquistado um ponto importante. A vitória foi impedida pela excelente atuação de Fábio, ex-goleiro e ídolo do Cruzeiro, que se mostrou um obstáculo formidável para o Atlético-MG.

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