Ex-técnico do Cruzeiro faz grave acusação do rival Atlético-MG

À frente do Cruzeiro no bicampeonato do Brasileirão em 2013/14, Marcelo Oliveira também marcou história no Atlético-MG. Aliás, no Galo, ele atuou tanto como jogador, tendo marcado 104 gols em 285 jogos. Já como técnico, Marcelo teve algumas passagens no alvinegro de Minas. 

Na última delas, Marcelo Oliveira foi demitido em 24 de novembro de 2016 e, para ele, o seu desligamento do clube partiu de Alexandre Kalil, que não mais presidia o Galo, tendo em vista que disputava, à época, as eleições para a prefeitura de Belo Horizonte. 

Marcelo Oliveira foi demitido um dia depois da derrota por 3 a 1 para o Grêmio, na partida de ida da final da Copa do Brasil. No duelo de volta, o Galo foi comandado por Diogo Giacomini. Após o empate por 1 a 1 em Porto Alegre, o Atlético perdeu o título e atrasou o sonho do bi.

Em entrevista recente ao Alterosa Esporte, Marcelo Oliveira comentou sobre o momento e sugeriu que sua demissão tenha partido de Alexandre Kalil. “Acho que nessa passagem mais recente foi ele que me tirou, não o Daniel Nepomuceno (então presidente do Galo)”, disse. 

O que disse Marcelo Oliveira sobre o ex-presidente do Atlético?

Marcelo Oliveira destacou ainda que o comunicado veio quando ele já trabalhava junto ao clube no planejamento da próxima temporada. “A gente tinha um time muito forte, mas era um time com uma idade média de 31,9 anos. Eu falava para Nepomuceno: A única coisa é que a gente tem que revigorar nessa parte para o ano que vem”, iniciou. 

Segundo o ex-treinador, o então presidente do clube concordava com suas colocações. “Ele me dizia: ‘É isso aí, nós vamos escolher os jogadores, você já pode ir olhando’. Isso com a gente jogando a final da Copa do Brasil e conversando sobre a possibilidade de contratações para o próximo ano”, prosseguiu.

Porém, as coisas não saíram como o planejado e o Atlético perdeu o jogo de ida. Com o placar, o Galo teria que reverter uma larga vantagem do Grêmio. Não conseguiu e o time deu adeus ao sonho da Copa do Brasil daquele ano. 

“De repente, perde o jogo de ida. Foi inesperado. No momento em que leva o terceiro gol, a gente está massacrando o Grêmio, que estava com um jogador a menos e torcendo para o jogo acabar. E a gente em cima para tentar o empate”, relembra.

“A minha experiência no futebol, a minha vivência, indica tudo para isso (que foi Kalil que o demitiu), mas é uma demissão emocional. Levou aquele gol ali, joga o copo de uísque para cima e vamos quebrar o pau, vamos resolver”, completou.

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