Ex-atacante do Cruzeiro passa dos limites e recebe suspensão de um ano no futebol chinês

Anunciado pelo Cruzeiro no início da temporada de 2015, pode-se dizer que a passagem de Henrique Dourado pela Raposa foi apagada. O atacante ficou no clube por pouco tempo. Em julho daquele ano, o jogador confirmou, em comum acordo, sua rescisão contratual. 

Dourado chegou à Toca para fazer frente com Leandro Damião. Porém, fez apenas 11 jogos com a camisa celeste, tendo marcado um gol – vitória por 3 a 0 sobre o Tupi. Das partidas que fez pelo Cruzeiro, o Ceifador, como ficou conhecido no futebol, foi titular em cinco delas.

Fato é que Henrique Dourado, atualmente, está no futebol chinês, onde defende as cores do Henan Songshan Longmen. No último final de semana, o atacante brasileiro protagonizou uma cena atípica no mundo do desporto. No lance, ele deu uma trombada no árbitro do jogo e, após anúncio da Federação Chinesa de Futebol, foi punido. 

A punição de Henrique Dourado, ex-Cruzeiro

Historicamente, o futebol chinês é conhecido por aplicar severas punições aos jogadores em casos considerados de mau comportamento ou de indisciplina. Para se ter uma ideia, o atacante foi suspenso por um ano e terá que pagar ainda uma multa de quase 30 mil dólares. 

O lance em questão aconteceu aos 16 minutos do primeiro tempo e foi considerado uma ação deliberada pela Federação Chinesa. “Em primeiro lugar, Henrique Dourado está suspenso por 12 meses. Em segundo lugar, determinamos uma multa de 200.000 yuanes (US$30.000)”, anunciou a Federação Chinesa de Futebol.

Em outro trecho do comunicado, a entidade cita a manutenção da ordem. “Esperamos que todas as partes possam proteger em conjunto a ordem da competição e o ambiente de desenvolvimento do futebol”, acrescentou.

Esta, aliás, não é a primeira vez que um brasileiro é alvo de severas punições no futebol da China. Em 2017, o meio-campista Oscar, que teve seu nome ventilado no Flamengo, foi suspenso por oito partidas, após provocar uma briga em campo, quando defendia o Shanghai SIPG.

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