Ex-artilheiro do Cruzeiro quer usar de lei do futebol para acabar com o clube
O Cruzeiro entra em campo nesta quarta-feira (21) para encarar o Vasco, no jogo que pode ser o último da Raposa na luta pelo acesso. Isso porque, caso o clube estrelado conquiste uma vitória sobre o Cruzmaltino, o time de Pezzolano estará matematicamente na Série A.
A partida, que por si só já seria digna de uma grande final, ganhou requintes históricos pelas circunstâncias especiais. Por isso, a expectativa é para recorde de público no Mineirão. Ao todo, já foram vendidos mais de 55 mil ingressos. A bola rolará para a decisão às 21h.
Além disso, o confronto marcará também o reencontro de Raniel com o Cruzeiro. Revelado ao futebol nacional pela Raposa, o atacante defende hoje as cores do Vasco. Em entrevista coletiva, o jogador comentou sobre o momento na carreira e seu carinho pelo clube celeste.
“Vai ser especial, o Cruzeiro foi quem me projetou, me mostrou pro futebol nacional. E aqui no Vasco está sendo minha melhor temporada de gols e jogos no profissional. Tenho carinho pelo Cruzeiro. Mas hoje eu visto a camisa do Vasco e tenho que dar meu melhor”, disse.
Relembre a passagem de Raniel pelo Cruzeiro
Atual artilheiro do Vasco na temporada, com 15 gols marcados, o atacante Raniel conseguiu superar algumas situações adversas na carreira. O jogador, além de lesões, sofreu traumas em decorrência de complicações da Covid-19 e precisou passar por uma cirurgia. O jogador teve uma trombose venosa profunda na perna direita quando estava no Santos.
Contudo, a carreira do atacante teve o seu primeiro ápice no Cruzeiro. Raniel esteve no profissional da Raposa entre os anos de 2017 e 2019. Ao todo, fez 89 partidas com a camisa celeste, tendo marcado 16 gols. Apesar de não ter sido titular absoluto, foi fundamental na conquista da Copa do Brasil de 2018, na final em cima do Corinthians.
Naquele torneio mata-mata, o atacante foi autor do gol no jogo de ida das quartas de final, em partida contra o Santos, na Vila Belmiro. O Cruzeiro confirmou a classificação no Mineirão, com Fábio, eterno ídolo celeste, defendendo três cobranças de pênaltis.
Na finalíssima daquela Copa do Brasil, o Cruzeiro havia vencido o duelo de ida, em Belo Horizonte, por 1 a 0. No jogo de volta, o confronto estava empatado em 1 a 1, mas a partida seguia perigosa para a Raposa. Eis que Raniel, em um contra-ataque, encontrou Arrascaeta livre. O uruguaio carregou a bola e encobriu Cássio para marcar um golaço.