Essa atitude deixou a torcida do Cruzeiro enfurecida

O primeiro clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG na temporada será no Independência. Isso porque, o clube estrelado solicitou à Federação Mineira de Futebol a mudança de dia e local da partida. Em resumo, a situação se deu por conta de um impasse com a Minas Arena, empresa responsável por administrar o Mineirão. 

Em favor da verdade, desde que assumiu o Cruzeiro, ao se tornar sócio majoritário da SAF celeste, Ronaldo tem buscado melhores condições para seguir mandando os jogos do clube no Mineirão. Porém, nada mudou do ano passado para cá.

Basta lembrar, por exemplo, que o duelo de ida da grande final do Campeonato Mineiro não poderá ser realizado no Gigante da Pampulha, haja vista que o estádio, em tese, de futebol, será palco para um show do cantor sertanejo Gusttavo Lima. 

O Cruzeiro será “dono” do Mineirão?

Desta forma, a atitude do Cruzeiro de tirar o clássico contra o Atlético-MG do Mineirão é uma forma de pressionar a Minas Arena. Ainda em tempo, não custa lembrar que o Galo passará a mandar seus jogos na Arena MRV; desta forma, a Raposa seria o único time a gerar uma receita significativa ao Gigante da Pampulha. 

O fato é que o anúncio da mudança de local do clássico deixou a torcida do Cruzeiro irritada com a Minas Arena. De imediato, alguns torcedores chegaram a cobrar o clube para aceitar a proposta de Betim, que apresentou um projeto de construir um estádio para a Raposa.

Cruzeiro precisa de um estádio, não aceitar a construção do estádio em Betim é maluquice, o Mineirão já era, acabaram com o maior palco do futebol mineiro, Minas Arena é a pior administradora do país!!!

— Filipe ᶜᵉᶜ (@FilipeMateus_23) January 23, 2023

Sem paciência pra essa Minas Arena.

Tem de absolutamente tudo, menos o seu produto principal: futebol.

Melhor o Cruzeiro considerar Betim.

— Vini (@viniibala) January 23, 2023

Acontece que o objetivo do Cruzeiro é assumir a gestão do Mineirão. Para isso, no entanto, o governo do estado teria que romper contrato com a Minas Arena, o que ocasionaria uma multa de R$400 milhões. O valor seria pago pela nova empresa que vencer a licitação.