ESCÂNDALO: Esquema de aposta no Mineiro 2023
O Campeonato Mineiro 2023 não se safou do escândalo envolvendo esquema de manipulação dos resultados. Uma reportagem exibida neste domingo (19), pelo Esporte Espetacular, da TV Globo, indicou ainda que o estadual Gaúcho também teve indícios de sabotagem.
A princípio, oito atletas fazem parte do esquema e respondem pelos crimes de organização criminosa e corrupção em competições esportivas. A pena pode ser de até seis anos de prisão.
Até agora, as investigações chegaram em oito nomes: Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR).
Manipulação no Mineiro
Uma das mensagens das quais o Esporte Espetacular teve acesso faz referência à Série A do Campeonato Mineiro ainda deste ano: “O Mineiro para amanhã já está fechado. E o Gaúcho para segunda também”, disse Bruno Moura, acusado de ser o aliciador do grupo.
Ex-Cruzeiro envolvido em manipulação da Série B
O zagueiro Joseph, que vestiu a camisa do Cruzeiro na temporada de 2021, está sendo investigado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Isso porque ele estaria envolvido em um esquema de manipulação de resultados no futebol. Em mensagens divulgadas pelo programa Esporte Espetacular, o jogador foi chamado de “cachorro do mangue” e “sanguinário”. Atualmente ele está no Tombense.
“Esse é sanguinário (Joseph), tem que pagar com gosto”, disse um dos aliciadores, após pênalti cometido pelo zagueiro do Tombense.
“Vamos, Joseph, cachorro do mangue (risos)”, escreveu outro.
As mensagens tratam-se de uma marcação de pênalti no primeiro tempo do jogo contra o Criciúma, na última rodada da Série B de 2022. Na ocasião, mesmo a bola estando fora de disputa, Joseph se atirou para cima do jogador adversário. A primeira parte do “serviço” rendeu ao zagueiro R$ 10 mil. As apostas valiam cerca de R$ 150 mil para cada envolvido.
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