Dirigente do Atlético-MG se rende ao Cruzeiro e rasga elogios para o clube
Cruzeiro e Atlético-MG proporcionam uma das maiores rivalidades do futebol, algo positivo para o esporte, desde que se mantenha a ética e o respeito. As cenas lamentáveis e criminosas proporcionadas pela Máfia Azul contra integrantes da Mancha Verde, as principais torcidas organizadas de Cruzeiro e Palmeiras, respectivamente, devem ser dizimadas para sempre.
Fato é que, no meio mercadológico ou político, a rivalidade cede espaço à diplomacia. Diante disso, Cruzeiro e Atlético celebraram, na noite da última terça-feira (27), uma nova parceria entre as equipes com o aplicativo de entrega de bebidas Zé Delivery.
Na ocasião, estiveram presentes o diretor de negócios do Galo, Leandro Figueiredo, e o CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, além, é claro, de representantes da plataforma de bebidas. Após a celebração do contrato, o gestor do Atlético comentou sobre a boa relação com a Raposa.
“A relação é extremamente profissional. Não é só futebol. Temos que profissionalizar a indústria do futebol. Não tem que ser torcedor dirigindo o clube. Temos que ter profissionais, executivos, que entendam de negócios, porque no final do dia é muito caro”, disse.
Em seguida, Leandro Figueiredo comentou, em específico, sobre o convívio com Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro. “A nossa relação é muito profissional, sempre focada na experiência e principalmente na segurança do torcedor”, afirmou o executivo do Atlético-MG.
Como será a relação entre Cruzeiro e Atlético?
Sabe-se ainda que uma relação respeitosa fora de campo pode servir como exemplo para os torcedores, que devem manter a rivalidade, por óbvio, mas dentro de uma nação civilizada. Leandro Figueiredo destacou o papel dos clubes no desenvolvimento da sociedade em si.
“O futebol faz a gente construir uma relação que não é racional. É totalmente emocional, e nós como dirigentes de um clube temos várias responsabilidades do ponto de vista de inclusão e diversidade. Ou seja, vários temas que temos uma grande responsabilidade”, disse.
Por fim, o representante do Galo ressaltou o tom que a rivalidade deve ter. “O futebol é democrático. A gente tem que brigar dentro dos 90 minutos, e brigar no bom sentido. Brigar pelo gol, brigar pela vitória, por títulos. É isso que a gente tem que fazer”, concluiu.
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