Diretor do Cruzeiro revela dificuldades para fechar parceria com o Mineirão

O Cruzeiro fará seu último jogo na temporada neste domingo (06), contra o CSA, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A partida, que será realizada às 18h30, marcará a entrega da taça de campeão da Série B do Brasileirão ao clube estrelado. 

Ao longo do ano, o Cruzeiro escreveu belíssimas páginas de sua história nos gramados do Gigante da Pampulha. A equipe celeste busca um novo acordo com o Mineirão para o ano que vem. Lênin Franco, diretor de negócios da Raposa, comentou sobre as tratativas. 

Presente em uma conferência sobre o futebol brasileiro, no Nordeste, o executivo admitiu a preferência da gestão de Ronaldo em seguir mandando os jogos no Mineirão. Vale destacar que o Cruzeiro também estuda o projeto da prefeitura de Betim.

Em entrevista recente ao podcast Charla, Lênin Franco foi enfático ao afirmar que o objetivo da Raposa é seguir no Mineirão nos próximos anos. “Interesse da gente é manter no estádio que é a cara do Cruzeiro. Mas tem muita água para passar da ponte”, disse. 

O que esperar da parceria entre Cruzeiro e Mineirão?

Ao certo, a gestão do Cruzeiro espera, pelo menos, aplicar o acordo comercial com a Minas Arena, empresa responsável por administrar o Gigante da Pampulha. Lênin Franco afirmou que questões burocráticas dificultam que a Raposa tome as rédeas da administração do estádio. De acordo com o executivo, quebrar o contrato, neste momento, traria problemas. 

“A gente já teve reunião do Governo, não é segredo para ninguém. Teve conversa com o governador Zema, mas tem questões burocráticas. Tem bastante tempo. Com concessão, não dá para quebrar contrato, tem licitação. Tem um trâmite a ser respeitado. Para o Cruzeiro, o melhor cenário é o Mineirão”, explicou o executivo celeste. 

Desde que assumiu o Cruzeiro, Ronaldo nunca escondeu o desejo de estabelecer um novo acordo comercial com a Minas Arena. No entanto, após ser levantada a possibilidade da mudança na concessão pelo governo estadual, a relação entre as partes foi abalada. 

Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, comentou sobre o assunto. “O que queremos é uma solução definitiva para termos um lugar para jogar sem precisar ficar mudando de um para o outro e, logicamente, com condições comerciais. A equação não é simples e não temos uma resposta definitiva ainda, mas é foco e atenção máxima nossa”, explicou. 

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