Diretor do Cruzeiro perde a paciência e solta o verbo contra a CBF
O diretor de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins, criticou a falta de um fair play financeiro no futebol brasileiro. Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (02) na Toca da Raposa, o dirigente se mostrou contrário à falta da medida no Brasil e garantiu que a o clube celeste vai montar uma equipe competitiva para a próxima temporada, mas sem ser irresponsável com as finanças.
“Existe uma divisão que se deve sim a questão orçamentária. No Brasil, infelizmente, ainda não existe um fair play financeiro. Fica uma competição de quem tem o dono mais rico, de quem vai gastar mais. E não é isso que a gente quer fazer”, afirmou Pedro Martins.
A questão financeira do Cruzeiro foi muito questionada nos últimos anos, principalmente após o rebaixamento em 2019. Agora, o clube está sob administração da SAF, comandada por Ronaldo Fenômeno, e quer manter os pés no chão quando o assunto é dinheiro.
Prometendo não fazer “loucuras” no mercado de transferências, o diretor de futebol disse também que o Cruzeiro vai precisar ser inteligente para elevar o nível do elenco neste retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, tão aguardado pela torcida celeste.
“A gente já tem uma previsão orçamentária. Óbvio que o clube está trabalhando para conseguir novas fontes de receita. Trabalhando muito para que o futebol consiga investir cada vez mais. Não só em folha salarial, mas também em condições de trabalho. Temos que trazer jogadores que consigam aumentar nosso nível de exigência e também dar condições de trabalho para que sigam prosseguindo”, destacou.
Metas para 2023
E o que o torcedor do Cruzeiro pode esperar para o time no próximo ano? Segundo Pedro Martins, não é o momento de fazer previsões para 2023.
“Internamente, nosso nível de exigência é muito alto. Todo mundo pensa grande. Mas não dá para gente prometer a constituição de uma equipe que vá gastar mais do que tem. Já vimos isso no clube. E vimos no que deu. Somos ambiciosos, mas respeitando a limitação pela questão financeira”, concluiu.
Comentários estão fechados.