Cruzeiro vai cuidar do Mineirão em 2023?
Os litígios entre Cruzeiro e Minas Arena, empresa responsável por administrar o Mineirão, se estendem ao longo da última década, mas atingiu o momento mais crítico no início deste ano, com o rompimento das relações anunciado por Ronaldo Fenômeno.
O fato é que, desde então, o Cruzeiro vem atuando em alguns estádios do Brasil, com uma maior constância no Independência, do América, em Belo Horizonte. Vale dizer que o clube estrelado também levou jogos a Cariacica, Espírito Santo, e a Sete Lagoas.
Ainda em tempo, as organizadas do Cruzeiro marcaram um protesto para a tarde desta sexta-feira, 31 de março, às 16h, na Praça Sete, em Belo Horizonte. O ato tem o intuito de pressionar autoridades públicas para rever a situação do Mineirão, que, neste ano, recebeu apenas três partidas de futebol. Um descalabro.
Cruzeiro pode assumir o Mineirão?
De antemão, cumpre dizer que, neste momento, a administração do estádio acontece por meio de uma Parceria Público-Privada, entre o Governo de Minas Gerais e a Minas Arena. O contrato foi firmado em 2010 e tem validade até 2037.
Para romper o acordo feito, algumas cláusulas podem ser acionadas. A primeira delas é se houve vontade de ao menos uma das partes em quebrar o vínculo. De acordo com a Lei, a rescisão pode ocorrer apenas por desejo mútuo ou da Minas Arena.
Desta forma, o Cruzeiro poderia administrar o Mineirão caso o acordo entre Governo e Minas Arena seja encerrado naturalmente, ou caso haja uma nova licitação. Vale dizer que a diretoria celeste tentou um acordo direto com a empresa para assumir a responsabilidade de gerir o estádio em dias de jogos, com o devido repasse financeiro.
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