Cruzeiro toma atitude e deixa 14 clubes brasileiros em estado de choque

Nos últimos dias, uma reviravolta no cenário do futebol brasileiro tem deixado 14 clubes em estado de choque. O Cruzeiro, tradicional equipe mineira, tomou uma atitude surpreendente ao manifestar sua insatisfação com alguns pontos do estatuto da Liga do Futebol Brasileiro (Libra), e isso pode resultar em seu rompimento com o bloco. 

Além do Cruzeiro, o Vasco e o Botafogo também estão colocando em dúvida sua permanência na Liga do Futebol Brasileiro (Libra).

Possível rompimento de alguns time e do Cruzeiro ameaça Liga do Futebol Brasileiro (Libra)

A novela envolvendo a criação da liga de clubes do futebol brasileiro ganhou um novo capítulo com a notícia de um possível rompimento por parte de Vasco, Botafogo e Cruzeiro. 

Esse trio de clubes, conhecidos como SAFs (Sigla que se refere a essas equipes que possuem as maiores torcidas e histórias de sucesso), ainda não assinou o MOU (Memorando de Entendimento, na sigla em inglês) com o Mubadala Capital, fundo dos Emirados Árabes que estaria envolvido nos planos da Liga do Futebol Brasileiro (Libra).

Essa decisão de não assinar o documento e considerar a possibilidade de rompimento com o grupo tem gerado preocupação e impactaria os planos tanto do grupo quanto do fundo árabe. Até o momento, apenas 14 dos 18 clubes da Libra assinaram o MOU, o que por si só já representa um desafio para a consolidação da liga.

Além do Vasco, Botafogo e Cruzeiro, o Guarani também está analisando a possibilidade de romper com o bloco, o que aumenta a incerteza sobre o futuro da competição. Esses movimentos inesperados e as hesitações dos clubes têm gerado debates acalorados no cenário do futebol brasileiro, levantando questionamentos sobre a viabilidade e a sustentabilidade da liga.

As recentes movimentações nos bastidores ocorrem em meio à última oferta apresentada pelo fundo árabe. O Mubadala Capital se comprometeu a investir R$ 4 bilhões em um cenário intermediário da Liga do Futebol Brasileiro (Libra), desde que houvesse a adesão de 18 a 33 clubes.

No entanto, uma vez que a Libra conta atualmente com apenas 18 membros, a quantidade mínima de assinaturas para concretizar parcialmente o acordo ainda não foi alcançada. 

Essa situação ameaça o progresso das negociações com as bases atuais, trazendo incertezas sobre o futuro do projeto e a realização dos investimentos propostos pelo fundo árabe.

Assinaturas e trocas de clubes ameaçam acordos

Os próximos passos para a concretização do negócio envolvem algumas condições específicas. No lado da Liga do Futebol Brasileiro (Libra), a realização do acordo depende da assinatura do MOU pelos quatro clubes integrantes que ainda não o fizeram, além da adesão de quatro clubes do Forte Futebol.

Por outro lado, para os clubes indecisos que consideram o rompimento com a Libra, a possibilidade de negociar com o Forte Futebol é atrativa. Esse bloco é composto por outros 26 clubes, incluindo nove da Série A, como Fluminense, Internacional, Atlético MG, Athletico, entre outros.

No entanto, essa troca para a Liga do Forte Futebol (LFF) traria vantagens e desafios. O grupo ganharia força com a entrada de clubes tradicionais, totalizando 30 membros, porém, ainda não atingiria a quantidade de assinaturas necessárias para garantir o valor total da proposta do fundo Serengeti.

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