Cruzeiro teve redução drástica na renda por direito de transmissão
A renda por direito de transmissão é um dos principais pilares financeiros dos clubes de futebol, representando uma parte significativa de suas receitas. No ano de 2022, o Cruzeiro, tradicional clube brasileiro, enfrentou um desafio em relação a esse aspecto crucial.
A equipe mineira registrou uma redução de 38,3% na sua renda proveniente dos direitos de transmissão, em comparação com o período anterior. Apesar dessa queda, o clube conseguiu manter uma quantia razoável de receitas provenientes das transmissões televisivas.
Redução na renda por direito de transmissão: Cruzeiro enfrenta queda de 38,8% em 2022
Apesar da grande campanha na Série B de 2022, o Cruzeiro não conseguiu transformar esse sucesso em renda proveniente dos direitos de transmissão.
Conforme o relatório Convocados, Outfield e Galapagos Capital, o clube celeste registrou uma redução significativa nesse aspecto entre os anos de 2021 e 2022. A renda por direito de transmissão do Cruzeiro diminuiu de R$ 47 milhões em 2021 para R$ 29 milhões em 2022, representando uma queda de 38,8%.
No entanto, vale ressaltar que o Cruzeiro teve uma redução menor quando comparado ao seu arquirrival, o Atlético.
O time alvinegro viu sua receita de direito de transmissão cair de R$ 295 milhões em 2021 para R$ 155 milhões em 2022, uma perda de 47,5%.
Enquanto isso, o América, completando o trio dos times mineiros, obteve um aumento na renda, passando de R$ 76 milhões para R$ 102 milhões, o que representa um acréscimo de 34,2%.
No cenário nacional, outras equipes também sofreram perdas em suas receitas de transmissão, embora em menor magnitude quando comparadas ao Cruzeiro e ao Atlético.
O Juventude, em primeiro lugar, registrou uma queda de 15,2%, seguido pelo Internacional, com uma redução de 15,8%. Confira os outros números:
Clube | 2021 (em R$ mi) | 2022 (em R$ mi) | Variação (em %) | Variação (em R$ mi) |
América-MG | 76 | 102 | 34,2% | 26 |
Athletico-PR | 200 | 114 | – 43% | 86 |
Atlético-GO | 106 | 70 | – 34% | 36 |
Atlético-MG | 295 | 155 | – 47,5 | 141 |
Avaí | 14 | 49 | 250% | 35 |
Bahia | 130 | 22 | – 83,1% | 109 |
Botafogo | 52 | 90 | 73,1% | 38 |
Ceará | 96 | 73 | – 24% | 23 |
Corinthians | 281 | 318 | 13,2% | 36 |
Coritiba | 59 | 49 | 109,5% | 10 |
Cruzeiro | 47 | 29 | – 38,3% | 18 |
Cuiabá | 42 | 88 | 25% | 45 |
Flamengo | 447 | 472 | 5,6% | 25 |
Fluminense | 187 | 151 | – 19,2% | 36 |
Fortaleza | 114 | 118 | 3,5% | 4 |
Goiás | 32 | 75 | 134,4% | 43 |
Grêmio | 202 | 70 | – 65,3% | 132 |
Internacional | 183 | 154 | – 15,8% | 28 |
Juventude | 59 | 50 | – 15,2% | 9 |
Palmeiras | 530 | 263 | – 50,4% | 267 |
RB Bragantino | 114 | 65 | – 43% | 49 |
Santos | 239 | 105 | – 56,1% | 134 |
São Paulo | 257 | 205 | – 20,2% | 52 |
Vasco | 72 | 41 | – 43% | 31 |
No topo da tabela, destacam-se o Avaí, o Goiás e o Coritiba, conquistando os maiores aumentos na renda por direito de imagem. O Avaí lidera com impressionantes 250% de aumento, seguido pelo Goiás com um aumento de 134,4% e, por fim, o Coritiba com um sólido crescimento de 109,5%.
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