Cruzeiro sonda zagueiro que foi rebaixado para a Série B do Brasileirão

O Cruzeiro está de olho no zagueiro Messias do Ceará, time que há pouco foi rebaixado para a Série B. Quando as sondagens começaram, o Vozão ainda não estava garantido na Segundona. Mas a derrota desta quarta-feira (9) para o Avaí, por 2 a 0, oficializou o rebaixamento da equipe.

Até então, um dos impedimentos para a Raposa seria o alto valor pela negociação. Acontece que agora a história muda. Com o Ceará na Série B, as receitas vão diminuir e, consequentemente, a equipe não vai conseguir manter os altos salários de um time de primeira divisão. Essa situação, certamente, vai colocar Messias à disposição do mercado.

O clube celeste não quer gastar mais do que pode. E com razão. Depois das gestões desastrosas, agora é o momento de agir com os pés no chão. Aliás, esse termo é frequentemente usado por Ronaldo e sua equipe. A SAF ainda não está em condições de esbanjar e fazer altas contratações.

Lógica do “bom e barato”

O que se pode esperar, porém, é um time competitivo ainda que o orçamento não seja tão grande. Isso acontece porque o departamento de desempenho do clube trabalha de maneira estratégica, alinhando o “bom e o barato”. Essa tática foi a mesma implementada no elenco da Série B e o resultado foi além do esperado.

Recentemente, o jornalista do site Globo Esporte, Guilherme Macedo, analisou a situação da equipe celeste. O que se sabe é que os jogadores da Série B passaram por análise criteriosa do Departamento de Desempenho, que fez a junção entre bons atletas e preços acessíveis. Mas essa lógica do ‘bom e barato’ vai funcionar na Série A?

Macedo respondeu a essa pergunta quando questionado por Rogério Corrêa no episódio 223 do podcast da plataforma. Para o jornalista, a Raposa vai precisar usar a criatividade e, segundo opinou, não há escolhas para o clube, já que o orçamento para o ano que vem ainda será reduzido.

“Vai precisar de mais criatividade. Receio que o Cruzeiro não tenha escolha. O Ronaldo é muito pé no chão e ele sempre fala isso de forma muito clara. Não tem um cheque com fundo infinito. Não tem dinheiro para manter um elenco muito caro. Vai ter que trabalhar com muita criatividade no mercado”, analisou Guilherme.

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