Cruzeiro prepara uma surpresa desagradável para o América-MG na semifinal
O apoio da torcida do Cruzeiro em 2022 para o acesso à elite foi fundamental e inquestionável. A campanha da equipe de Pezzolano foi avassaladora e isso atraiu milhares de torcedores fanáticos para as arquibancadas do Mineirão. No entanto, sabia-se também que em 2023 a história poderia mudar.
Além de não usar o Gigante da Pampulha, o clube optou por mandar alguns jogos em estádios distantes de Belo Horizonte. Não bastasse isso, o torcedor não gostou do início da campanha no Campeonato Mineiro e até vaiou o mau desempenho em algumas partidas.
Vale lembrar que na derrota para o Pouso Alegre por 1 a 0 houve gritos de “pipoqueiros” para o time que estava em campo. Paulo Pezzolano, por sua vez, assumiu a culpa por achar que o time renovado seria rapidamente vencedor dentro dos gramados.
“Eu errei o que fazer. A culpa do jogo é 100% minha. O bom para o Cruzeiro é que dá para pensar. Eu como treinador tenho que pensar muito. Os jogadores têm que crescer dia a dia. Hoje errei e jogamos mal. Hoje no Cruzeiro não se pode permitir perder um jogo para o Pouso Alegre. O erro é 100% meu”, reconheceu Pezzolano.
O que o Cruzeiro vai fazer para melhorar?
Às vésperas do clássico entre Cruzeiro e América-MG pela semifinal do Campeonato Estadual, o zagueiro Lucas Oliveira revelou qual era o problema do elenco e o que os jogadores farão para mostrar melhor desempenho em campo. Os times se enfrentam no sábado (11), pelo jogo de ida da semifinal.
A temporada não começou como esperado. Aliás, Pezzolano também reconheceu algumas falhas no time. Os desempenhos abaixo da média irritaram alguns torcedores, que logo cobraram por mais contratações e melhorias no time. Houve, inclusive, vaias em algumas partidas.
Lucas Oliveira, por sua vez, saiu em defesa dos colegas: “Os jogadores que chegaram estão se adaptando muito bem ao trabalho e creio que daqui para frente o trabalho vai dar certo”, comentou.
“A gente sabe que futebol tem esses momentos, então a gente só pode resolver com trabalho. É falar menos e trabalhar um pouco mais”, completou.
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