Cruzeiro pode mandar jogos em estádios impensáveis pela torcida

A situação do Cruzeiro com a Minas Arena, administradora do Gigante da Pampulha, não é das melhores. No início desta semana, Ronaldo Fenômeno afirmou que o clube estrelado não mandará jogos no Mineirão na atual temporada. A fala do gestor causou alvoroço entre os envolvidos, ao ponto de o governo do estado entrar na jogada. 

Nada está decidido, mas sabe-se que, inicialmente, a ideia do Cruzeiro é levar os jogos de 2023 para o Independência, estádio do América. Por outro lado, Gabriel Lima, CEO do time celeste, admitiu que há a possibilidade de o clube disputar algumas partidas nos estádios do interior de Minas Gerais, quando houver conflito de datas no Horto.

O Cruzeiro atuará longe de Belo Horizonte?

Destaca-se que o desejo do Cruzeiro é de permanecer no Gigante da Pampulha. Porém, a diretoria segue estudando outras alternativas para o clube na temporada. Vale lembrar que o governo do estado criou um comitê especial para discutir o calendário do Mineirão. 

Em entrevista ao canal do jornalista Samuel Venâncio, Gabriel Lima destacou que o clube discute a ideia mandar algumas partidas no interior do estado. Acontece que as condições dos gramados podem ser um entrave para o Cruzeiro. 

“Tem, sim, a discussão de levar alguns jogos para o interior. A gente está com essa discussão. O Enrico tem visitado algumas arenas no interior, principalmente para ver condições de terreno de jogo e o que a gente faria de maneira rápida, mas o acordo com o Independência está muito bem encaminhado”, disse.

Porém, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade do Estado de Minas Gerais, Fernando Marcato, em entrevista coletiva concedida durante esta semana, revelou que o governo tem direito a 66 datas no Mineirão. O gestor afirmou que, caso não haja um consenso após a criação do comitê, ele poderia negociar os dias diretamente com os clubes. 

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