Cruzeiro pode disputar o Mundial sem ganhar a Libertadores

Em 2000, o Corinthians venceu o Mundial mesmo sem ter vencido a Libertadores. À época, a Fifa havia definido que oitos times, representando todos os continentes do mundo, iriam disputar a primeira edição do torneio. A escolha dos clubes aconteceu em junho de 1999. 

Por ser o país-sede, a CBF escolheu o Timão, campeão brasileiro de 1998, e o Vasco foi escolhido pela Conmebol, por ter conquistado o título da Libertadores do dito ano. Acontece que a competição não mais acontece dentro deste modelo. 

O Mundial que o Cruzeiro pode disputar está em outra modalidade. Isso porque o lutador de MMA Borrachinha pode pleitear o cinturão da categoria no ano que vem. O atleta, no entanto, apesar de ter uma família de cruzeirenses, desde 2017 treina junto ao Atlético-MG

O Cruzeiro fora das quatro linhas

O atleta, à época, havia afirmado que fechar uma parceria com o Galo não significa nada, afinal, a modalidade é outra e, de acordo com Borrachinha, ele não se interessa muito pelo futebol. Vale destacar que o lutador nasceu em Belo Horizonte. 

“Para mim, fechar parceria com o Atlético foi fácil. Sou grato pelo clube me abrir as portas e se interessar por mim. Como não tenho paixão por clube nenhum, foi fácil para mim. Fui criado por família de torcedores do Cruzeiro, mas isso não interfere em nada”, disse. 

Aos 31 anos, Borrachinha soma 14 vitórias e duas derrotas em seu cartel como profissional de MMA. Atual número 6 do ranking da divisão de pesos-médios do UFC, o atleta mineiro tem apenas mais uma luta prevista em seu contrato atual com a companhia. 

“Os meus resultados chamaram a atenção do Atlético. E esse apoio foi muito bem recebido por mim. E isso vai me tornar mais conhecido e valorizado”, disse à época. De fato, de lá para cá, muita coisa mudou na vida do atleta, que, aliás, já disputou o cinturão da categoria.

Em setembro de 2020, no UFC-253, Paulo Borrachinha teve a chance de destronar Israel Adesanya. No entanto, a derrota contundente, além de ter acabado com a invencibilidade do brasileiro, abalou também sua relação com os fãs da modalidade. 

“Tive uma péssima noite antes da luta e não deveria ter lutado naquele dia porque não tinha condições. Não dormi, tive câimbras em todo o corpo, principalmente nas pernas. Não deveria ter lutado, meus reflexos não estavam bons, tomei uma garrafa de vinho para tentar dormir na noite anterior à luta (risos). Foi uma noite maluca”, disse.

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