Cruzeiro não é suficiente e jornalista rebaixa o futebol mineiro em 2022
O Cruzeiro navega de vento em popa com destino à elite do futebol nacional de 2023. Com 58 pontos conquistados até aqui, a Raposa precisaria de, no máximo, mais três vitórias para assegurar, de fato, uma vaga entre os quatro primeiros da Série B do Brasileirão.
Vale lembrar que, neste mês de setembro, o Cruzeiro terá exatamente três partidas em Belo Horizonte. Portanto, se vencer todos os duelos que fará diante da sua torcida, o clube, enfim, estará de volta à elite nacional. Porém, para isso, como dito, a Raposa precisa vencer.
A começar com o próximo confronto, neste domingo, contra o Criciúma, no Mineirão. O jogo, aliás, promete recorde de público do Cruzeiro neste ano. Todos os 61 mil ingressos que foram postos à venda já foram comercializados. Ainda que não seja a partida do acesso, certamente será o início da celebração da torcida estrelada, que, diga-se, merece.
As próximas partidas do Cruzeiro como mandante será, respectivamente, contra o Operário e o Vasco. A primeira delas acontecerá na próxima quinta-feira (08), às 21h30. O duelo contra o clube carioca, que pode ser o jogo do acesso, acontecerá em 21 de setembro.
O Cruzeiro teve a melhor temporada do futebol mineiro?
Bom, fato é que, apesar da campanha vitoriosa, o Cruzeiro disputa neste ano a Série B, por isso, os números de pouco valem em uma conversa de mesa de bar. Porém, a situação dos rivais da Raposa não vai bem. O Atlético-MG, após ser eliminado em todas as competições, vê uma possível crise financeira bater à porta. O América não cairá, mas também nada irá conquistar.
O jornalista Jorge Nicola, em um texto publicado na sua coluna, fez um aparto dos times de Minas Gerais nesta temporada. Ao certo, pode-se dizer que a última década do futebol mineiro foi a era dourada, com títulos expressivos do Cruzeiro e do Galo.
Basta lembrar o ano de 2013, com o Atlético campeão da Libertadores e o Cruzeiro do Brasileirão. No ano seguinte, a final da Copa do Brasil entre Galo e Raposa e o bi nacional do clube celeste. Além, claro, das Copas do Brasil da equipe estrelada em 2017 e 2018 e uma temporada para lá de atípica do Atlético no ano passado.
Porém, neste ano, o Galo caiu nas quartas da Libertadores, enquanto o América sequer saiu da fase de grupos. Na Copa do Brasil, a melhor campanha foi a do Coelho, que chegou às quartas de final. Nota-se que não haverá festa em Belo Horizonte, apenas a ressurreição do Cruzeiro para devolver ao futebol mineiro o protagonismo de outrora.