Cruzeiro não deu valor e perdeu dois destaques da Copinha

O Cruzeiro foi eliminado nas oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2023, mas assistiu do sofá dois ex-jogadores do clube rivalizarem na grande final do torneio. Com a camisa do Palmeiras, o atacante Estevão levou a melhor, ao passo que o goleiro Cássio ficou na segunda colocação defendendo a meta do América. 

Um detalhe curioso é que ambos os atletas deixaram o Cruzeiro recentemente. No entanto, vale destacar que cada um por um motivo específico. O caso mais conhecido é o de Estêvão, que foi parar até nas páginas policiais dos jornais brasileiros.

Mas, afinal, como o Cruzeiro deixou escapar as promessas?

De antemão, vale destacar que tanto Cássio quanto Estêvão foram fundamentais para as campanhas de Palmeiras e América na Copinha. Na final, realizada na última quarta-feira (25), o alviverde paulista venceu o clube mineiro pelo placar de 2 a 1. 

O fato é que Cássio defendeu a camisa do Cruzeiro entre as temporadas de 2018 e 2019. O arqueiro teve um início de trajetória promissor, mas, em 2020, uma lesão no ombro o afastou de campo. Recuperado, ele não conseguiu retomar a condição de titular.

A situação causou um desconforto entre o Cruzeiro e o empresário do atleta, que havia o levado à Toca da Raposa. Sem espaço no time, Cássio foi dispensado. Pouco depois, ele acertou sua ida ao América-MG, onde segue fazendo história.

Estêvão, porém, teve seu nome envolvido em um escândalo policial. O jogador chegou ao clube em 2017 quando tinha apenas 10 anos. Nas categorias de base do Cruzeiro, o atleta recebeu a alcunha de ‘Messinho’. Há uma grande projeção para o jovem. 

Acontece que, em 2019, o atacante teve seu nome envolvido em um escândalo da diretoria celeste. O caso foi revelado pelo programa Fantástico, da TV Globo. Itair Machado, que era o vice-presidente do Cruzeiro, havia assinado uma negociação em que o jovem teria parte dos direitos econômicos cedidos a um empresário para quitar uma dívida do clube. 

A prática é ilegal e, na letra fria da Lei, impossível. Isso porque, à época, o jogador tinha 12 anos e sequer tinha direitos econômicos. O Cruzeiro ainda tentou ficar com Estêvão, mas ele preferiu fechar com o Palmeiras.

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