Criticou o Cruzeiro e agora saiu escorraçado do Atlético-MG
Ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil já comemorou a queda do Cruzeiro. Só que desta vez, quem caiu foi ele. Revoltado por ter perdido a eleição para presidência do clube, ele devolveu todas as honrarias que recebeu e disse que vai entrar na Justiça para denunciar crimes de falsidade ideológica e formação de quadrilha no conselho deliberativo.
“Eu sou desbocado. Eu sou malcriado e sou mal-educado, mas canalha e cretino eu ainda não sou e nem serei, nem sendo político. Eu como todo atleticano tive o sentimento de todo atleticano, então não queiram que eu fale uma canalhice aqui. Eu gostei tanto como qualquer atleticano da queda do Cruzeiro”, provocou Kalil quando o Cruzeiro foi rebaixado.
A situação de Alexandre com o Galo anda estremecida. Ele aponta diversas irregularidades no clube e, inclusive, pediu para não ter mais o nome do pai, Elias Kalil, na nova Arena do Atlético.
“Tem um conselho que está confessamente irregular. Quem vai querer a SAF com um conselho irregular? Tem conselheiro que não é sócio a dois anos que está no estatuto do Atlético. São 50. Gente que pediu a retirada do nome que nem conselheiro poderia ser. É uma confraria de amigos”, disse Kalil.
Caso de polícia
O rival do Cruzeiro não está vivendo seus melhores momentos. O Atlético-MG sofre suspeita de fraude na eleição de 150 nomes para o órgão que foi realizada em agosto. O Conselho Deliberativo do clube pode se complicar inclusive nas decisões sobre a SAF.
De acordo com o site Globo Esporte (ge), em notícia veiculada no dia 16 de novembro, o requerimento do Delegado da Polícia Civil, Cláudio Utsch, apontava que há suspeita de que alguns dos 150 nomes eleitos para o conselho não tinham o requisito obrigatório e, por isso, a eleição não deveria ser válida. Para entrar no conselho do clube, é necessário ser associado há dois anos.
“O que queremos é a anulação da eleição de agosto (dos 150 conselheiros), que se convoque outra Assembleia Geral para se eleger um novo conselho, com chapa com candidatos que sejam efetivamente e realmente sócios há dois anos, pagando em dia. E não aqueles com cotas plantadas no nome deles. E, depois, faça a eleição da presidência do conselho. Pode ser até o Ricardo, mas queremos a coisa legal”, disse Utsch em entrevista ao jornalista Fael Lima, no Youtube.
Comentários estão fechados.