Craque do Cruzeiro faz revelação surpreendente e emociona torcida do clube

O meia Xavier, revelado pelas categorias de base do Cruzeiro, revelou que quase abandonou o futebol, ao ouvir que nunca mais poderia jogar futebol. O jovem de 18 anos se recuperou da lesão que o afastou dos gramados e hoje já integra o elenco principal da Raposa.

Em entrevista ao jornalista Samuel Venâncio, Xavier contou sobre a aflição que viveu após se machucar em um teste pelo Cruzeiro, e destacou a vontade de nunca desistir, em conjunto com sua mãe.

“Em 2017, eu fui fazer um teste pelo Cruzeiro e acabei machucando, torci o joelho. Fui para casa e fiquei duas semanas. Recuperei, voltei, mas torci o joelho de novo, rompi o ligamento com 13 anos. Fui embora, não tinha passado no teste. Fui para casa para ver o que tinha acontecido. Era novo, não sabia”, disse o jovem, que viveu um pesadelo logo em seguida, disse.

“Fui ao médico, me deu uma notícia horrível, que eu não iria mais jogar bola. Só que minha mãe falou, ‘não, está errado, vamos em outro médico’. Esse outro médico falou que, como eu era novo, era um caso que precisava ser estudado, porque se fizesse a cirurgia de qualquer jeito, igual em um adulto, poderia crescer com uma perna maior que a outra”, contou Xavier.

O segundo profissional operou o jovem, que conseguiu voltar ao esporte em junho de 2018, e entrou na base da equipe celeste em abril de 2019.

“Ele foi em BH, estudou, e nisso o plano de saúde parou. Eu me machuquei em novembro de 2017 e fui fazer a cirurgia só em junho de 2018. Fui me recuperando em casa, fazendo fisioterapia. Em abril, eu voltei (ao Cruzeiro), fiz outro teste e passei”, revelou.

Xavier no Cruzeiro

Xavier fez sua estreia com o time principal na derrota por 3 a 1 para o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. O técnico Paulo Pezzolano voltou a contar com o jovem nesta sexta-feira (14), na derrota para o Vila Nova, em Goiânia.

Ainda na mesma entrevista com Samuel, o atleta se mostra contente com as oportunidades que vem recebendo, e destaca a rotina no profissional.

“Para mim é um prazer enorme. Nunca imaginei subir tão rápido para o profissional. Sempre foi um sonho, mas bem distante. A gente que joga na base é bem difícil subir. Mas esse ano, como estamos treinando junto ao profissional, mudou para a Toca II, ficou bem próximo. Consegui fazer ótimos jogos no Sub-20 e ter essa oportunidade com o professor Pezzolano”, comemorou.

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