Confusão sai do controle e PM toma dura medida para próximo jogo do Cruzeiro
Na partida do Cruzeiro diante do Criciúma, na última rodada da Série B do Brasileirão, cenas lamentáveis foram registradas na esplanada do Gigante da Pampulha. De acordo com o clube, um grupo de torcedores, de forma proposital, tentaram burlar o sistema com ingressos falsos.
Devido ao grande número de pessoas, para evitar tumultos maiores, a Polícia Militar do estado de Minas Gerais orientou que as catracas fossem liberadas. Fato é que, de acordo com autoridades locais, medidas serão tomadas para evitar a cena nesta quinta-feira (08).
No dito dia, o Cruzeiro irá enfrentar o Operário, no Mineirão, às 21h30, em jogo válido pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A expectativa, mais uma vez, é de grande público. Até agora, mais de 45 mil ingressos já foram vendidos.
Para prevenir a situação que ocorreu no último domingo, a Polícia Militar informou, durante uma reunião nesta terça-feira (06), que adotará um ‘esquema de clássico’, em alusão aos dias de jogos entre Cruzeiro e Atlético-MG, quando o policiamento é redobrado para evitar conflitos.
As medidas para o jogo do Cruzeiro
No último clássico realizado entre Cruzeiro e Atlético-MG, na final do Campeonato Mineiro, foram cerca de 1.500 policiais. Porém, como o risco de conflito entre as torcidas era alto, o grupo se subdividiu em diversas localidades do Mineirão. Dessa vez, a preocupação é outra.
Para o jogo entre Cruzeiro e Operário, o maior risco é com uma possível ação planejada de integrantes de torcidas organizadas, que chegam ao local em cima da hora do jogo, muitos deles com ingressos falsos, justamente para criar tumulto e forçar a abertura dos portões.
“Essa questão da torcida organizada tinha parado. Tem pelo menos uns cinco jogos do Cruzeiro que não estava acontecendo. Estou conversando com a direção da Máfia Azul para tentarmos evitar esse tipo de situação. À noite teremos nova reunião com toda a diretoria da Máfia Azul, na sede da torcida, para tratar do tema envolvendo o jogo”, afirmou o tenente coronel Trant, comandante do Batalhão de Choque da PMMG.
