Confira o que o árbitro do jogo entre Cruzeiro x Guarani falou na súmula sobre as expulsões

Pode-se dizer que a partida entre Cruzeiro e Guarani, realizada na última terça-feira (18), no Mineirão, ficará marcada como um dos jogos mais atípicos da Série B do Brasileirão. Teve um pouco de tudo, mas o destaque vai para o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, que distribuiu cartões a torto e a direita. Ao todo, quatro vermelhos e 11 amarelos. 

Durante a partida, o juiz expulsou, ainda no primeiro tempo, Daniel Júnior e Filipe Machado, assim como o preparador físico Gonzalo Álvarez. Na segunda etapa, Edu, que havia sido substituído, também foi advertido com o cartão vermelho. 

Fato é que a súmula de Wagner do Nascimento foi uma das maiores do futebol brasileiro. A expulsão de Daniel Jr, aos 33 minutos, foi justificada por uma ofensa do jogador proferida contra o árbitro de campo, que, em suas palavras, se sentiu ‘ofendido’. 

“Após uma marcação de falta contra a sua equipe, o mesmo vindo em minha direção gesticulando e dizendo as seguintes palavras: “Foi falta filho da p*”. Me senti ofendido em minha moral e honra”, relatou Wagner do Nascimento na súmula.

A expulsão de Filipe Machado do Cruzeiro

A situação de Filipe Machado é mais grave e pode gerar punições no STJD. O volante foi advertido com um cartão amarelo no lance da expulsão de Daniel Jr. Pouco depois, o atleta cometeu uma falta na entrada da área e recebeu o segundo amarelo. 

Na saída de campo, o jogador desferiu um soco na cobertura do branco de reservas que abrigava membros da CBF e FMF. O incidente, é claro, foi relatado na súmula. A expulsão do preparador físico Gonzalo Álvarez foi praticamente em sequência. O juiz escreveu que o profissional, além de reclamar de forma ostensiva, chutou um microfone à beira do campo.

A expulsão de Edu no jogo do Cruzeiro

Por fim, Wagner do Nascimento relatou a expulsão de Edu, que recebeu o cartão vermelho no lance do gol do Guarani. Na comemoração, Giovanni Augusto e Richard Rios chutaram a bandeira de escanteio, que tinha o escudo do Cruzeiro. O atacante celeste perdeu a linha.  

“Expulsei de forma direta por, na comemoração do gol da equipe adversária, o mesmo sair do banco de suplentes e ir na direção dos atletas adversários que estavam comemorando o gol, agarrando a camisa de forma agressiva o seu adversário Giovanni Augusto, dando início a um princípio de confusão”, relatou o árbitro sobre a expulsão.

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